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Fortes chuvas causam alagamentos e mortes no Grande Recife

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O Grande Recife vem sofrendo com chuvas fortes desde segunda-feira (21). A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) informou que as chuvas continuam hoje (23), mas a intensidade passa de forte para moderada nas regiões da Mata Sul e Metropolitana da capital. O problema é que os solos estão encharcados, o que aumenta o risco de deslizamento de terra.

No município de Camaragibe, que registrou a maior quantidade de chuvas ontem (22), duas pessoas morreram. As vítimas foram um homem, de aproximadamente 65 anos, que teve sua casa destruída por um desabamento de terra, e um adolescente de 16 anos, que caiu em um bueiro e foi arrastado para um canal. Ontem, choveu em Camaragibe o previsto para todo o mês de março.

Já no Recife, as chuvas de ontem representaram mais da metade do que estava previsto para março. Diversos bairros da região metropolitana ficaram alagados, com deslizamento de barreiras e moradores impossibilitados de sair de casa.

Aulas canceladas

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), o Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) e a Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) cancelaram as aulas presenciais. Escolas também suspenderam as aulas em várias cidades do estado.

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A Defesa Civil de Pernambuco alertou a população para que evite áreas alagadas, banhos de rios e córregos, e que os moradores de morros e encostas fiquem atentos e deixem imediatamente o local em caso de movimentação de terras. O órgão tem plantão 24 horas por dia e pode ser acionado pelos telefones 199 e 3181-2490.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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