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Fotógrafo Walter Firmo é o entrevistado da série Depoimentos Cariocas

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O fotógrafo Walter Firmo é o quinto entrevistado da temporada 2022 da série Depoimentos Cariocas, do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, órgão vinculado à Secretaria de Governo e Integridade Pública da prefeitura carioca. A série foi criada com o objetivo de registrar as memórias e reflexões de cariocas sobre a cidade onde nasceram ou que adotaram para viver. A entrevista poderá ser vista pelo público hoje (17), a partir de 17h, no YouTube

Conduzida pelo coordenador de Promoção Cultural do Arquivo Geral, Pedro Paulo Malta, a entrevista tem perguntas enviadas a Firmo por três convidados especiais: o fotógrafo e cronista Leo Aversa, o fotógrafo e antropólogo Milton Guran e a jornalista Cora Rónai, autora de um perfil sobre Firmo no projeto “Álbum de retratos”, publicado em 2005, pelas editoras Folha Seca e Memória Visual.

O secretário municipal de Governo e Integridade Pública, Tony Chalita, destaca, na apresentação do entrevistado, a habilidade com que Walter Firmo, “mais do que retratar imagens, retrata sentimento, retrata mensagem, retrata a boa cultura carioca”.

Carreira

Walter Firmo nasceu no dia 1º de junho de 1937, no bairro de Irajá, zona norte do Rio, e começou a carreira de fotógrafo no jornal Última Hora, em 1955, passando depois pelo Jornal do Brasil (JB) e pelas revistas Realidade, Manchete, Veja e IstoÉ.

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Entre os vários prêmios conquistadas em sua carreira, destaque para o Prêmio Esso de Reportagem, em 1963, por fotografias e textos que fez para o JB, sobre a Amazônia, além de acumular uma série de primeiros lugares nos concursos internacionais promovidos pela Nikon.

Publicou livros e realizou exposições no Brasil e no exterior, consolidando-se como um dos grandes fotógrafos de seu tempo, com destaque para as imagens posadas que produziu, sempre com um olhar poético e social sobre os personagens retratados – fossem populares ou personalidades. Entre os fotografados por Firmo estão o artista visual Arthur Bispo do Rosário e ícones da música brasileira, como Dona Ivone Lara, Clementina de Jesus e Pixinguinha. Este último foi protagonista de sua foto mais conhecida: o músico sentado numa cadeira de balanço, no quintal de sua casa, empunhando o saxofone.

Esta e outras histórias de fotografias de Walter Firmo podem ser conhecidas durante sua participação nos Depoimentos Cariocas. No ano passado, a série realizou oito entrevistas.

Na temporada deste ano, já foram entrevistados o produtor, ator e escritor Haroldo Costa; a cantora e atriz Zezé Motta; o compositor João Roberto Kelly; e a escritora Marina Colasanti.

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Todas as entrevistas realizadas em 2021 e 2022 podem ser conferidas no YouTube do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro.

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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