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Fundação Palmares discute parcerias com a Universidade de Gana

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O presidente da Fundação Cultural Palmares (FCP), João Jorge Rodrigues, esteve nesta quinta-feira (27) na University of Ghana (Universidade de Gana) para conhecer programas de cooperação no campo da cultura, ciência e tecnologia. Também foram debatidas futuras parcerias entre a Fundação e a Universidade para programa de intercâmbio.

“Vamos construir um grande programa de intercâmbio de ciência, tecnologia e cultura com essa universidade, que é a mais importante de Gana e uma das mais importantes da África Ocidental. É um passo adiante importante da Fundação Cultural Palmares, do Ministério da Cultura e do governo do presidente Lula”, diz João Jorge Rodrigues.

Localizada no subúrbio de Legon, em Acra, capital de Gana, a universidade é considerada uma das mais antigas e prestigiadas instituições de ensino superior do país e da região. O Brasil possui diversas iniciativas para cooperação educacional, acadêmica e técnica com países africanos. 

Panafest

A Fundação Cultural Palmares, representando o Ministério da Cultura, também esteve presente no Festival Pan-Africano de Artes e Cultura (Panafest), em Gana. O evento, promovido a cada dois anos, busca estabelecer a verdade sobre a história do continente e a experiência de sua população, por meio das expressões artísticas e da cultura, além de afirmar a herança cultural comum dos povos africanos no mundo.    

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Criado em 1992 pela dramaturga ganesa e pan-africanista Efua Sutherland, o Panafest é um espaço de diálogo sobre a escravidão e o colonialismo e seus impactos na vida do povo africano.  A edição 2023 do festival, promovido nas cidades de Cape Coast e Elmina, tem como tema Reinvindicar a Família Africana: Confrontar o Passado para Enfrentar os Desafios do Século XXI.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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