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Fundação Pró-Sangue incentiva doação antes de se vacinar
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Com estoque em nível crítico, a Fundação Pró-Sangue está solicitando à população de São Paulo que vá doar sangue e o faça antes de se vacinar contra o vírus da Influenza. Isso porque as pessoas que receberam a imunização contra a gripe devem aguardar o prazo de 48 horas e só então estarão aptas a fazerem a doação de sangue.
O apelo da Fundação Pró-Sangue decorre porque os níveis de estoque de bolsas de sangue estão baixos. A instituição está operando com menos de 40% de sua capacidade. Os sangues dos tipos O-, O+ e B- estão em nível de emergência, suficientes para menos de um dia. Já os sangues dos tipos A- e B+ estão críticos, suficientes para um dia. E os sangues dos tipos A+ e AB- estão em nível de alerta.
Para a doação, o candidato não pode ter tomado a vacina contra a gripe nas últimas 48 horas, não pode ter ingerido bebidas alcoólicas nas últimas 12 horas e não pode pesar menos de 50 kg. Ele também não pode estar gripado ou resfriado. O candidato precisa ter entre 16 e 69 anos de idade e estar em boas condições de saúde e alimentado. Ele também precisa levar o documento de identidade original com foto recente.
Para quem puder doar sangue, a fundação solicita que faça antes o agendamento por meio do site, onde dúvidas sobre a doação também podem ser tiradas.
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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