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Galeão lança campanha sobre riscos de soltura de balões para aviação
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Com o retorno das festas juninas presenciais, o Aeroporto Internacional Tom Jobim/RIOgaleão lançou a campanha #NãoCaiBalão, com o objetivo de conscientizar a população sobre os riscos que a soltura de balões acarreta para a aviação e o meio ambiente. A campanha será divulgada nos canais oficiais do RIOgaleão, por meio de vídeos explicativos, com apoio do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeroportuários (Cenipa) e do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea).

A gerente de Sustentabilidade do aeroporto, Milena Martorelli, disse que a campanha #NãoCaiBalão está integrada às ações da concessionária em comemoração ao Mês do Meio Ambiente. “Desenvolvemos uma série de iniciativas sustentáveis com o objetivo de minimizar o impacto das ações humanas no meio ambiente. E como a soltura de balões é considerada crime ambiental, já que pode provocar incêndios em florestas e áreas urbanas, é de suma importância falarmos sobre o assunto e o quanto ele pode ser danoso para a sociedade”, disse.
Até o dia 29 de junho, a ação terá como foco os alunos do Conexão Escola, projeto idealizado pelo Aeroporto Internacional Tom Jobim para promover a conscientização ambiental de jovens e crianças que vivem nas comunidades locais. Ao lado da equipe educacional da Espaço e Vida, o RIOgaleão realizará uma tarde de aprendizados sobre os riscos dos balões para a fauna e a floral local.
Monitoramento
O Aeroporto Internacional Tom Jobim desenvolve extenso trabalho de monitoramento para identificar balões e mitigar os riscos de uma possível queda no sítio aeroportuário e no seu entorno. De acordo com a concessionária, costuma ser observado um maior número de balões no céu durante o período de festas juninas e, consequentemente, em seu espaço aéreo.
Nos últimos cinco anos, o aeroporto identificou 304 ocorrências, que foram registradas no Cenipa. Somente em 2022, já foram feitas 24 notificações, com um total de 14 quedas de balões no sítio aeroportuário.
Visando reduzir os perigos causados pelos balões, uma equipe especializada do aeroporto opera em diversos pontos de visualização, trabalhando de forma preventiva para evitar desde ocorrências leves até acidentes mais graves. O RIOgaleão monitora a área operacional por meio de câmeras de segurança e observações do entorno por seus profissionais de pátio, e comunica a presença de balões na proximidade das cabeceiras para a Torre de Controle, cujos funcionários atuam na conscientização situacional dos pilotos, para reduzir riscos de colisão e problemas de pousos e decolagens.
Problemas
Segundo esclareceu o diretor de Operações do RIOgaleão, Dimas Salvia, esses artefatos podem ocasionar diversos problemas para o aeroporto, entre os quais gerar queimadas, interditar pistas e, em casos mais graves, causar acidentes de grandes proporções. “Nossa equipe realiza um trabalho constante para minimizar esse tipo de problema. É preciso alertar a população de que a prática não é uma simples brincadeira como muitos ainda pensam. Além de perigoso, soltar balões é crime”, destacou.
O diretor disse que quando um balão cai ou é identificado, diversas medidas são tomadas imediatamente, incluindo isolamento do local, apreensão do objeto e mobilização de equipes de diferentes setores. “Nesses casos, o Corpo de Bombeiros da concessionária atua com equipamentos de segurança e ferramentas específicas, encaminhando o balão para posterior perícia”, informou Dimas.
Edição: Fernando Fraga
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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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