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Governo deverá concluir ano com 25 mil pontos de conectividade
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O governo deverá fechar o ano com 25 mil pontos de conectividade à internet, declarou o presidente da Telebras, Jarbas José Valente ao programa A Voz do Brasil desta quarta-feira (9). Esses são pontos que distribuem a internet para uma região. Entre eles, estão contempladas 19384 escolas em áreas remotas. “Para que os alunos possam ter acesso às tecnologias da informação, se atualizarem e receberem aulas à distância”. Além dos colégios, comunidades indígenas e quilombolas, pontos de fronteira e postos de saúde recebem esses pontos.
A conectividade é garantida pelo satélite geoestacionário sob responsabilidade da empresa. Lançado em 2017, além de atender comunidades carentes de banda larga, ele também tem uma banda específica para dar acesso a forças de segurança nacional.
Segundo Valente um novo projeto deverá levar internet a outras cinco mil escolas onde sequer há energia elétrica. Segundo ele, a internet será viabilizada por meio de energia solar. Valente destaca as dificuldades par se chegar aos locais às vezes por meio de canoa ou cavalo.
“Hoje com esses números nós estamos chegando a atender 15 milhões de brasileiros que estavam totalmente isolados. Não são só os alunos porque a noite esse sinal é aberto. É Wi-Fi que você abre para a comunidade lá se comunicar.
O presidente falou sobre outras atribuições da empresa em 50 anos de atuação como viabilizar a comunicação dos entes de governo
Assista na íntegra:
Edição: Claudia Felczak
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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