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Governo entrega ligação entre a Estação da Luz e Sala São Paulo

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O governo estadual entregou hoje (29) uma ligação entre a Estação da Luz, que atende as Linhas 7-Rubi, 10-Turquesa e 11-Coral da CPTM, e a Sala São Paulo. Batizada de Boulevard João Carlos Martins em homenagem ao pianista e maestro brasileiro, a passagem facilitará o trajeto entre os dois espaços oferecendo segurança e conforto aos pedestres, além de acessibilidade a pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. O caminho dispõe de rota tátil, elevador e escadas fixas para acesso ao local.

O pianista e maestro João Carlos Martins se apresenta durante a inauguração do Boulevard João Carlos Martins, passagem que integra a Estação da Luz e a Sala São Paulo. O pianista e maestro João Carlos Martins se apresenta durante a inauguração do Boulevard João Carlos Martins, passagem que integra a Estação da Luz e a Sala São Paulo.

O pianista e maestro João Carlos Martins se apresenta durante a inauguração do Boulevard que liga a Estação da Luz e a Sala São Paulo e que recebeu seu nome – Rovena Rosa/Agência Brasil

Com investimentos da ordem de R$ 11 milhões, que contempla também a execução de serviços para adequação da plataforma central e instalação de passarela provisória de acesso à Rua José Paulino, o projeto do boulevard foi todo elaborado para preservar as características originais do ambiente e permitir integração do público com o contexto histórico do local. Por isso, a cobertura do teto, os guarda-corpos da escada, a passarela e o próprio elevador foram confeccionados em vidro para permitir a interação do público com o espaço.

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O percurso tem 210 metros, cobertura de vidro aproveitando a luz natural, sistema de iluminação projetado com lâmpadas led dispostas em formato horizontal e fitas que percorrem o pergolado, representando os dormentes (componentes que compõem os trilhos) de uma via férrea.

“Todo o trajeto está ambientado com projeto paisagístico decorado com jardim vertical e bancos de madeira restaurados no mesmo estilo dos usados na estação. O espaço também possui sistema de sonorização conectado ao sistema de som da estação”, informou o governo.

Para acessar o boulevard vindo do sistema de transporte sobre trilhos da Estação da Luz, basta seguir pela Plataforma 1 da CPTM, acompanhar a sinalização e acessar direto a ligação até o estacionamento do espaço cultural. Quem vem à Sala São Paulo para embarcar na estação, precisa validar a passagem nos bloqueios instalados na entrada do boulevard. O local não possui bilheteria.

O horário de funcionamento do boulevard João Carlos Martins é das 7h às 23h30, de segunda a sexta, incluindo feriados. Aos finais de semana o horário é das 7h até o fim do último evento no complexo cultural, limitado até 23h30.

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Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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