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Homem e criança morrem durante temporal no Rio de Janeiro

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Pelo menos duas pessoas morreram durante as chuvas que caíram ontem (7), no estado do Rio de Janeiro. Na cidade do Rio, uma menina de dois anos de idade morreu soterrada por desabamento na Tijuca, na zona norte. Bombeiros do quartel do Alto da Boavista encontraram a criança já sem vida, sob escombros.

Em Saquarema, um homem de 27 anos morreu atingido por um raio, no bairro de Vilatur. As informações são da Secretaria Estadual de Defesa Civil.

Em todo o estado, o Corpo de Bombeiros atendeu mais de 240 ocorrências. Mais de 60 pessoas que estavam presas ou ilhadas por causa das chuvas foram socorridas por equipes de resgate.

Danos

Na cidade do Rio, as chuvas provocaram alagamentos e transbordamentos de rios, deixando o município em estágio de alerta. Vias importantes foram interditadas para a circulação de veículos como a Avenida Niemeyer, a Estrada das Furnas, a Estrada Grajaú-Jacarepaguá e a Praça da Bandeira.

Alguns prédios também sentiram impactos da chuva. Na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), o teto não conseguiu impedir a entrada de grande quantidade de chuva.

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No prédio da Petrobras, na rua do Senado, algumas áreas foram atingidas pela água e houve necessidade de desligamento de parte da energia do edifício e de evacuação dos funcionários ontem. Hoje, os servidores desta unidade trabalharão de casa.

De acordo com o Centro de Operações da prefeitura, 113 sirenes da Defesa Civil foram acionadas em comunidades da cidade, devido ao risco de deslizamento de terra.

Neste momento, a cidade está em estágio de mobilização, o segundo nível em uma escala de cinco (o primeiro é normalidade e o último estágio é de crise). Há previsão de chuva moderada a forte para hoje no Rio, segundo o Centro de Operações.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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