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Imagens mostram agressão a congolês Moise em quiosque da Barra

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Imagens divulgadas pela Polícia Civil nesta terça-feira (1º) mostram as agressões ao congolês Moise Kabamgabe, ocorridas na noite do último dia 24, em um quiosque na Barra da Tijuca. A polícia já prendeu um dos envolvidos no homicídio e outro agressor já se apresentou à Polícia Civil.

Nas imagens é possível ver que três homens participaram da sessão de violência contra Moise, que foi brutalmente agredido a pauladas, após um início de confusão dentro do quiosque. As circunstâncias da briga ainda estão sendo apuradas pela polícia. Parentes do congolês sustentam que ele tinha ido ao local cobrar uma dívida, já os agressores informaram que ele havia iniciado uma briga dentro do estabelecimento.

O responsável pelo quiosque, que não teve o nome revelado, foi ouvido na 16ª Delegacia de Polícia, na Barra. O teor do depoimento não foi divulgado.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, recebeu a família de Moise, na sede da prefeitura. Paes prestou solidariedade à mãe do rapaz, Ivone Lotsove, aos irmãos dele, Djojo e Kevin Lay, e a outros familiares e amigos. O quiosque Tropicalia, onde ocorreu o crime, tem o seu alvará de funcionamento suspenso pela prefeitura.

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O governador do Rio, Claudio Castro, se pronunciou nas redes sociais e disse que o crime será solucionado. “O assassinato do congolês Moïse Kabamgabe não ficará impune. A Polícia Civil está identificando os autores dessa barbárie. Vamos prender esses criminosos e dar uma resposta à família e à sociedade”, escreveu Castro.

Entidades e defensores da causa negra estão convocando um protesto, no próximo sábado (5), em frente ao quiosque onde Moise foi morto, pedindo justiça pelo assassinato do jovem.

Edição: Pedro Ivo de Oliveira

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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