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Incêndio em Santo André deixa um morto e seis feridos

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Chega a seis o número de feridos durante incêndio ocorrido na manhã desta quinta-feira (22) em uma indústria localizada no Polo Petroquímico do Grande ABC, no município de Santo André, em São Paulo. Segundo o Corpo de Bombeiros, também há um morto. A empresa Braskem, responsável pelo local do acidente, informou que o incêndio começou por volta das 9h, em um tanque de gasolina que estava desativado para manutenção.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, duas pessoas foram atendidas pelo ambulatório da empresa com contusões, mas conscientes. A terceira vítima foi removida com queimaduras em 90% do corpo. O quarto ferido tinha queimaduras no rosto e nas vias aéreas e o quinto teve 90% do corpo queimado. A sexta e a sétima vítimas apresentavam contusão nas pernas por terem sofrido queda devido ao deslocamento de ar após explosão.

A Tenenge, responsável por cinco funcionários atingidos no incêndio, que ocorreu durante uma atividade de pintura em uma planta da Braskem, confirmou a morte de um deles, “apesar de todos os esforços realizados pela equipe médica no local e na instalação hospitalar, para onde o funcionário foi encaminhado com o apoio do Corpo de Bombeiros”.

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Segundo a empresa, dois dos funcionários atingidos estão hospitalizados em unidades da região e dois tiveram ferimentos leves e foram prontamente atendidos. “A Tenenge, através de suas equipes especializadas, segue focada no apoio às vítimas, seus familiares e colaborando com os agentes públicos no local”, diz a empresa por meio de nota.

A Braskem foi procurada, mas, até o fechamento deste texto, não respondeu à reportagem.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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