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Inmet prevê chuvas para Pernambuco até quinta-feira

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Depois de mais de 125 mortos devido às chuvas intensas em Recife, capital do Pernambuco, e em toda região metropolitana, a previsão é a de que vai continuar chovendo no leste da região Nordeste pelo menos até a próxima quinta-feira.

É o que diz o Instituto Nacional de Meteorologia ( Inmet), que também prevê mais chuva na região metropolitana do Recife, onde o número de pessoas desabrigadas já passou de 11 mil.

Nesta segunda-feira (6), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais alerta para a possibilidade de alagamentos e inundações urbanas moderadas na Zona da Mata de Pernambuco e na região Metropolitana da capital.

Diante da situação, está previsto o início das visitas de agentes comunitários e de saúde treinados pela prefeitura do Recife para avaliar as informações de danos patrimoniais causados pela chuva. A gestão municipal informou que começou a treinar 140 agentes para agilizar o pagamento do Auxílio Emergencial do estado de Pernambuco junto com a prefeitura da capital.

No fim de semana o governo do estado anunciou o Auxílio Pernambuco, no valor de R$ 1.500 para famílias atingidas pelas chuvas, que estão inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). 

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A prefeitura de Recife anunciou um auxílio de R$ 1.000 também para as famílias do CadÚnico que moram em áreas de risco reconhecidas pela Defesa Civil. Além disso, a gestão municipal vai aumentar de R$ 200 para R$ 300 o valor do auxílio moradia, com ajuda financeira da Câmara de Vereadores.

Ouça na Radioagência Nacional:

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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