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Inpa inaugura laboratório com nível de biossegurança especial

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O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) inaugurou hoje (3), em Manaus, um biomódulo do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), que possibilitará a manipulação de microrganismos classificados com Nível de Biossegurança 3 (NB3).

Ao elevar o nível de segurança de seus laboratórios, o Inpa terá condições de manipular o Sars-Cov-2 e, também, outros patógenos que exigem esse nível de segurança. Segundo o ministério, a infraestrutura inaugurada teve um custo de R$ 2,86 milhões.

O ministro da pasta, Paulo Alvim, disse que a nova estrutura “vai alavancar tremendamente a pesquisa na região, além de prestar serviço para a criação de uma rede de biossegurança de todo o país”, lembrando que é o segundo laboratório do tipo construído na Região Amazônica, e o primeiro no estado.

De acordo com o secretário de Pesquisa e Formação Científica, Marcelo Morales, 18 estruturas nacionais receberam recursos para elevar, de 2 para 3, o nível de segurança de seus laboratórios. “Na Região Amazônica, isso é fundamental. É estratégico para o país”, disse.

“Pesquisa, inovação e ciência nos trazem soberania, e dentro do ambiente da Amazônia, que é essa riqueza desconhecida, a pesquisa tem de estar presente para desvendar esses mistérios, em meio às riquezas da região”, disse o secretário.

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A expectativa é de que, com suas estruturas, o Inpa possa prestar serviços não só para outras instituições e empresas, como para ajudar na transferência de tecnologias para o setor produtivo.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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