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Inscrições para o Rei Momo do Rio acabam hoje

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As inscrições para o concurso que vai escolher o Rei Momo, a Rainha e as duas Princesas do Carnaval 2023 do Rio de Janeiro terminam hoje (4) às 17h. Os interessados em participar devem procurar a sede da Riotur, na Cidade das Artes, Barra da Tijuca. A ficha de inscrição e as regras do concurso estão disponíveis no e-mail riotur.inscricoesreierainha23@gmail.com.

Para concorrer é preciso atender a requisitos básicos como ser morador do Rio e ter o ensino fundamental completo. A idade para rainha e princesas vai de 18 a 45 anos e para o Rei Momo, de 18 a 60 anos. “Os candidatos têm que ter o domínio do samba no pé, simpatia e espírito carnavalesco”, informou a Riotur.

As etapas de seleção do concurso são abertas ao público com entrada grátis na Cidade do Samba. De acordo com a Riotur, os finalistas serão escolhidos no dia 9 de dezembro pela comissão julgadora e pelo voto popular.

Os primeiros colocados receberão R$ 35 mil em dinheiro. “A segunda e terceira colocadas no concurso de rainha ganharão R$ 25 mil e o segundo lugar para Rei Momo leva R$ 5 mil”, disse a empresa.

Os mandatos do Rei Momo, da Rainha e das Princesas do Carnaval começam após a coroação dos vencedores e terminam no dia 27 de fevereiro de 2023. Durante este período, eles passam a representar o Rio em eventos oficiais do carnaval. O carnaval será nos dias 18, 19, 20 e 21 de fevereiro.

Incentivos

O governo do estado do Rio investiu R$ 11,8 milhões, definidos em editais para o carnaval de 2023. A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (Sececrj) lançou, ontem (3), dois editais para destinar recursos para blocos nas ruas do Rio e para a folia de Reis.

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Hoje, foi a vez da divulgação da chamada para as turmas de Bate-Bolas do Rio e, nos próximos dias, será lançado o edital para atender exclusivamente as escolas de samba. O investimento no setor sairá do Fundo Estadual de Cultura.

O governador Cláudio Castro acredita na atração de turistas e disse que a cidade espera todos os foliões com samba no pé e braços abertos.

“O próximo ano vai permitir que a gente tenha uma festa como nunca se teve. Sem pandemia, sem restrições, no tempo certo e com os recursos garantidos desde já para que a festa seja do tamanho que o cidadão merece. Estamos investindo em cultura, em patrimônio e, mais que isso, investindo na atração de turistas para que nossa economia siga forte e respeitada”, argumentou.

As inscrições para os dois primeiros editais devem ser feitas por meio da plataforma Desenvolve Cultura no link. Os interessados têm até o dia 23 deste mês, com previsão de pagamento para dezembro, o que a secretaria considera ser um “tempo hábil para execução dos projetos de carnaval em todos os municípios [do estado]”.

A secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros, informou que, pela primeira vez, o estado vai contemplar representantes de Folia de Reis e Bate-Bolas em todo território fluminense. “Este processo é fruto do trabalho que temos realizado de escuta e identificação das demandas da população, e celebra a cultura rica e plural do Rio de Janeiro”, afirmou.

Editais

O edital Folias de Reis RJ é destinado a pessoas físicas e vai premiar 130 projetos, com valor de R$ 15 mil cada, somando R$ 1,95 milhão. “Para participar, o candidato obrigatoriamente deve atuar como Mestre de Folia de Reis e representar um grupo de folia ou reisado.

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O proponente deve ter credenciamento prévio junto ao Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac). A contrapartida dos selecionados deverá prever pelo menos uma apresentação a ser realizada de forma presencial”, orientou a secretaria.

Bate-Bolas RJ

Já para estes grupos, a chamada é para pessoa jurídica, que seja comprovadamente representante de uma turma de bate-bola. Serão premiados 100 projetos, com R$ 25 mil cada, somando R$ 2,5 milhões. “A contrapartida dos selecionados deverá prever pelo menos uma apresentação a ser realizada de forma presencial tendo como público-alvo, preferencialmente, instituições de ensino públicas ou organizações da sociedade civil”, informou.

A turma de bate-bola é caracterizada por “um grupo artístico-cultural que possui atuação comprovada na produção e realização de manifestações populares do carnaval de rua, a partir da confecção de indumentárias que combinem elementos materiais típicos, característicos das tradições da figura bate-bola”.

Blocos

O edital Bloco nas Ruas RJ também é voltado para pessoas jurídicas, comprovadamente representantes de um ou mais blocos de carnaval. Esta chamada é dividida em duas categorias. Na categoria A, para blocos individuais, serão concedidas 50 premiações no valor de R$ 25 mil cada. Já na B, para associações, federações ou ligas representantes de no mínimo cinco blocos, haverá 15 projetos que serão premiados com R$ 125 mil. No total, a chamada vai garantir investimento de R$ 3,125 milhões.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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