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Inscrições para o Reviver Centro Cultural vão até terça-feira
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A Prefeitura do Rio de Janeiro recebe até a próxima terça-feira (22) as inscrições de imóveis para o programa Reviver Centro Cultural. O objetivo é que lojas que estão fechadas possam receber atividades culturais e outros projetos, que ajudem a movimentar e revitalizar a região central da cidade.
O projeto é uma iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação (SMDEIS) e da Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos (CCPar). O município vai custear um valor que pode chegar a R$ 192 mil para a reforma dos espaços e a R$ 14,4 mil para o pagamento de despesas mensais, como aluguel, luz e água.
Segundo a prefeitura, há 136 imóveis fechados com potencial para receber centros culturais, galerias, livrarias, escolas de dança e outros projetos que queiram se instalar no centro da cidade, inclusive à noite e nos fins de semana. Tratam-se de lojas vazias, sem funcionamento, localizadas entre as avenidas Presidente Vargas, Rio Branco e Primeiro de Março, a Rua da Assembleia e o trecho da Orla Conde.
“As pessoas têm medo de andar em lugares vazios, os lugares vazios ficam de certa maneira inseguros. O Reviver Centro Cultural vem, dessa maneira, para ocupar essas lojas, mudar a sensação de espaços vazios e eventualmente ocupar esses espaços que estão vazios para que a gente inclusive traga mais segurança, mais presença econômica para aquela região, com atividades culturais”, explicou o secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação do Rio, Chicão Bulhões.
De acordo com Bulhões, até o momento, 35 imóveis foram castrados e cerca de 80 projetos apresentados na prefeitura.
Segundo o secretário, a ocupação de centros urbanos e a revitalização desses espaços têm sido um desafio em várias cidades do mundo. O projeto carioca inspira-se em iniciativas bem-sucedidas do exterior. “A gente se inspirou em projetos como a cidade de Nova York (Estados Unidos), Toronto (Canadá), Cidade do Cabo (África do Sul), que têm projetos voltados a artistas e também determinadas regiões que tiveram uma revitalização dos seus bairros a partir da presença de atividades culturais, de galerias, livrarias, escolas de dança, enfim, tudo que se ligue a atividades artístico culturais, e viraram bairros que são bairros até hoje muito desejados pelas pessoas até para se morar. Então, a gente espera que esse projeto possa ter um pouco esse efeito”.
Mais informações sobre programa estão disponíveis na página do Reviver Centro.
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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