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Itaipu abre vertedouro para escoar excesso de água
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A Usina Hidrelétrica de Itaipu abriu nesta quarta-feira (1º) seu vertedouro, de forma a escoar parte do excesso da água acumulada no reservatório em função das fortes chuvas que atingem a bacia do Rio Paraná. Diante da situação, a Comissão Especial de Cheias da Itaipu (CEAC) informou que está mobilizada para dar “toda a assistência às famílias atingidas pelas inundações, mitigar os impactos para a população ribeirinha e manter o fornecimento de energia elétrica”.
A última vez que a hidrelétrica teve de abrir o vertedouro foi em maio deste ano, e a expectativa é de que a abertura das comportas continue de forma ininterrupta pelo menos até domingo (5). É pelo vertedouro que escoa o excesso de água que não pode ser usada para a produção de energia. Segundo a binacional, a usina está operando normalmente na cota 219,23 acima do nível do mar.
A abertura do vertedouro é medida adotada com o objetivo de garantir a segurança da barragem em situações de excesso de água. Segundo a empresa, as próximas 72 horas são as que geram maior preocupação, uma vez que o nível máximo da afluência do Rio Paraná deve atingir nesta quarta-feira 18,1 mil metros cúbicos de água por segundo (m³/s).
Mais chuvas
“Desde a madrugada, vem chovendo na bacia dos rios Ivai e Piquiri, principais afluentes da bacia do Rio Paraná. A previsão é de muita instabilidade e de mais chuvas para o período na região, tanto moderadas, quanto intensas, repetindo a magnitude dos valores registrados na semana passada na bacia do Rio Iguaçu, que acabou represando o Rio Paraná”, informou a empresa.
Com as chuvas que ocorreram recentemente na bacia do Rio Iguaçu, a vazão nas Cataratas passou de 24 mil m³/s na segunda-feira (30) – o segundo maior volume já registrado no local, superado apenas pelos 32 mil m³/s de pico em 2014.
A usina é administrada pelo Brasil eo Paraguai. De acordo com nota divulgada pelo lado paraguaio, a vazão média de descarga para os próximos sete dias será de aproximadamente 4.400 m³/s, com pico previsto para domingo (5), de aproximadamente 7.100 m³/s.
Diante da situação, a Comissão de Cheias está mobilizada desde sábado (28), analisando “todos os cenários possíveis para adotar as melhores estratégias que tragam menores impactos para a população e garantam a segurança da barragem”.
A empresa informou que, no lado paraguaio, mais de 385 moradias foram atingidas em diferentes bairros próximos à fronteira com o Brasil. Entre eles estão San Rafael, em Ciudad del Este, com 140 casas alagadas. No país vizinho, cerca de 85 pessoas foram levadas para albergues. Elas estão sendo orientadas a aguardar até que a situação volte ao normal para retornar.
“No lado brasileiro, alguns pontos, como Marco das Três Fronteiras e o Iate Clube Cataratas, no bairro Porto Meira, foram afetados”.
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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