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Jogadores brasileiros deslocados para a Romênia retornam ao Brasil

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O Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou que o grupo restante de jogadores de futebol e seus familiares que deixou a Ucrânia por causa da ação militar da Rússia retorna ao Brasil nesta terça-feira (1º). Segundo o Itamaraty, o grupo, que estava em Bucareste, capital da Romênia, volta em voo comercial.

Jogadores brasileiros dos clubes ucranianos Shakhtar Donestky e Dínamo já desembarcaram em São Paulo e no Rio de Janeiro, pela manhã, após saírem  de Kiev, capital da Ucrânia, no sábado (26), em direção à Romênia. Lá, eles foram recebidos por representantes da Embaixada do Brasil. 

“A Embaixada do Brasil na Romênia prestou apoio a 40 brasileiros, jogadores de futebol e familiares, que deixaram a Ucrânia por meio da fronteira com a Romênia. São jogadores de diversos times de futebol ucranianos”, informou o Itamaraty por meio de rede social.

O Itamaraty informou ainda que o transporte para Bucareste foi custeado pela União das Federações Europeias de Futebol (Uefa). De acordo com a pasta, um dos brasileiros que acompanhava o grupo pretende retornar à Ucrânia, “caso o conflito se encerre proximamente” e decidiu permanecer na Romênia pelos próximos dias.

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“Um dos brasileiros que acompanhava o grupo, e que pretende retornar à Ucrânia, caso o conflito se encerre proximamente, decidiu permanecer na Romênia pelos próximos dias, tendo recebido apoio da embaixada em Bucareste para transporte e hospedagem”, disse o ministério.

A ofensiva russa na Ucrânia já atingiu a capital do país. Por conta disso, a Embaixada do Brasil lançou um comunicado aos brasileiros que ainda estão lá, recomendando que deixem Kiev “com urgência”, em direção às fronteiras com a Polônia, Romênia ou a fronteira norte da Moldávia.

A embaixada tem publicado no grupo do Telegram informações sobre horários de trens saindo de Kiev. Quem pretende deixar a capital tem que se dirigir à estação central da capital antes do início do toque de recolher às 20h.

Para os brasileiros que se encontram nas cidades de Kharkiv e Kherson, a recomendação é permanecer onde estão, buscar abrigo seguro e manter as autoridades brasileiras informadas.

A embaixada disse ainda para os que pretendem sair do país usando automóveis, que as rodovias que levam em direção à Polônia estão “relativamente seguras”.

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“Aos brasileiros que se encontram em outras localidades do país, recomenda-se avaliar as condições pessoais de segurança e, caso seja possível, procurar embarcar em trem para a fronteira mais próxima, informando a embaixada de seu deslocamento”, recomenda a Embaixada do Brasil em Kiev.

Matéria atualizada às 19h57 para ajuste de informação.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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