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Jogadores entram com cães para adoção em partida do Campeonato Mineiro

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A disputa entre América e Athletic, da quarta rodada do Campeonato Mineiro 2022, teve uma abertura inusitada na noite deste sábado (5). Os jogadores do Coelho, como é conhecido a mascote do América, entraram em campo com animais resgatados após o rompimento da barragem em Brumadinho (MG) como forma de sensibilizar interessados em dar a eles um novo lar. Atualmente, 299 (246 cães e 53 gatos) estão disponíveis para adoção.

A partida terminou com empate de 1×1, com gols de Everaldo pelo América e Alason pelo Atletic. Já a seleção canina entrou em campo com a seguinte escalação: No gol: Beca, nas laterais Dudu e José, na zaga Arlete e Fred, formando o meio de campo Mickey, Miudinha e Roliço, no ataque, um trio artilheiro, com Sossego, Jade e Tequila.

Além da entrada em campo foi possível conhecer os craques caninos nas dependências do estádio, em evento para os torcedores presentes, o que permitiu a interação das pessoas com os animais durante e após o jogo.

Durante a partida, todos os protocolos sanitários recomendados pelas autoridades e órgãos ambientais foram seguidos. Além disso, não foram utilizados fogos de artifício para não causar nenhum desconforto ao ouvido sensível dos cães.

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Adoção

De acordo com a supervisora da Fazenda Abrigo de Fauna, Magda Castro, uma queda no número de adoções e a ação realizada pelo América Futebol Clube traz a esperança de que os animais encontrem uma nova família.

“No início do ano as adoções caem consideravelmente e há uma quantidade ainda maior de abandonos. Traumas de um abandono deixam várias cicatrizes na vida de um pet, muitas vezes é necessária a ajuda de um veterinário para reverter esse quadro. A ação realizada pelo América traz esperança de que esses animais encontrem um novo lar, todos estão batendo um bolão”, brinca.

Adoção online

Os interessados podem conhecer cada um dos animais na página Me leva pra casa, que já recebeu cerca de 30 mil visitas. Os veterinários são capacitados para realizar entrevistas remotas e todo o processo de adoção pode ser feito a distância. Os profissionais acompanham o pet ao longo dos seis primeiros meses. A ação faz parte dos compromissos apresentados pela companhia aos órgãos públicos.

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Instalações de fauna

Desde o rompimento da barragem B1, em Brumadinho, a Vale mantém estruturas para acolhimento, cuidado e abrigo temporário de animais domésticos e silvestres das áreas atingidas. Nesses locais, equipes especializadas tratam e acolhem animais resgatados em áreas atingidas pelo rompimento.

Dos animais domésticos cuidados e tratados pela Vale desde 2019, 380 (250 cães e 130 gatos) já foram adotados.

Edição: Nélio Neves de Andrade

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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