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JOVEM DE 20 ANOS MORRE 2 DIAS APÓS ACORDAR COM DOR NAS PERNAS. ENTENDA
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Um escocês de 20 anos morreu apenas dois dias depois de acordar com mal-estar e dores nas pernas. O jovem Mackenzie Allan Scott Lowe faleceu em janeiro, de meningite e infecção generalizada (sepse).
Em entrevista ao jornal The Sun, a família de Mackenzie conta que o rapaz saiu com amigos em uma sexta-feira para tomar drinks e acordou no dia seguinte dizendo estar “se sentindo um lixo”.
A mãe do escocês, Lisa Elmes, afirma se arrepender de não ter levado o filho ao hospital antes por não saber que os sintomas representavam algo tão grave.
“Ele disse: ‘Não estou me sentindo bem, mãe. Minhas pernas estão muito doloridas’. Mackenzie disse que provavelmente era porque tinha ido à academia e ficava o dia todo trabalhando. Sugeri que ele tomasse alguns analgésicos”, conta Lisa.
O rapaz ligou do trabalho para avisar que não se sentia bem e voltou para casa, onde Lisa constatou que ele estava com febre. No mesmo dia, ele foi levado ao hospital. Quando os paramédicos perguntaram a data de aniversário dele, o jovem não soube informar o ano em que nasceu. “A partir daí, foi piorando”, lamenta Lisa.
No hospital, Mackenzie foi levado diretamente para a unidade de terapia intensiva (UTI), onde precisou ser sedado. O diagnóstico de meningite bacteriana foi dado no dia seguinte, e os médicos informaram à família que havia líquido ou sangue no cérebro do paciente.
Meningite
A meningite é uma inflamação das meninges, as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. A doença pode ser desencadeada por vírus e bactérias.
É uma condição grave, que afeta o sistema nervoso central e pode levar à morte. Embora crianças menores de 5 anos, adolescentes e idosos sejam normalmente os mais afetados, a meningite pode acontecer com pessoas de todas as idades.
Os sinais e sintomas semelhantes aos de uma gripe muito forte ou dengue podem confundir os pacientes, fazendo com que eles só sejam diagnosticados quando o quadro já está avançado. Em quadros graves, ela pode levar à morte em menos de 24 horas.
Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, mal-estar, náusea e vômito, rigidez na nuca, confusão mental, sensibilidade à luz, dores nos músculos, articulações, peito ou barriga, manchas vermelhas na pele parecidas com picadas, respiração rápida e calafrios.
“É algo que você vê na televisão ou ouve falar que acontece com outras pessoas. Você não espera que aconteça com alguém que conhece e nessa idade. Sempre associei a meningite a bebês”, conta o padrasto de Mackenzie, Paul. “Não havia sinais, não havia nada, a não ser que ele se sentia um pouco mal. Nós simplesmente presumimos que ele tinha um vírus leve”, lembra.
A septicemia acontece quando a bactéria entra na corrente sanguínea e se espalha pelo corpo. Ela se manifesta com sintomas que incluem dores nos membros ou músculos, mãos e pés frios ou tremores e confusão mental.
Os órgãos de Mackenzie começaram a falhar na manhã de domingo, quando foi identificado um sangramento interno e a pressão arterial do rapaz já estava muito baixa.
“Descobriram que ele tinha uma hemorragia cerebral catastrófica. Ele teve morte cerebral na manhã de segunda-feira”, desabafa Lisa.
Todos os familiares que tiveram contato com Mackenzie nos dias anteriores à morte precisaram tomar antibióticos contra a meningite como precaução.


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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