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Kayky Brito ficará sedado por mais 48 horas, informa boletim médico
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O ator Kayky Brito, de 34 anos, vai continuar sedado, em ventilação mecânica, nas próximas 48 horas, no Hospital Copa D’Or, na zona sul do Rio de Janeiro, segundo boletim médico divulgado nesta terça-feira (5). A nota assinada pelos médicos assistentes Edno Wallace e Ney Pecegueiro e pelo diretor médico do Copa D’Or, Marcelo London, diz ainda que Kayky se recupera das cirurgias a que foi submetido na segunda-feira (4). O ator foi diagnosticado com politraumatismo, além de traumatismo craniano, e permanece na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Depois dos procedimentos cirúrgicos de ontem, Tamara Dalcanale, mulher do ator, postou uma mensagem no seu perfil no Instagram. “Hoje é mais um dia de superação! Kayky passou bem pela cirurgia que realizou hoje de manhã. Um dia de cada vez, unidos pela fé e esperança de que ele ficará bem. Agradeço a todos pelas mensagens e orações, sem dúvida toda essa energia positiva está sendo importante para sua recuperação!”, escreveu.
O boletim médico divulgado ontem pela unidade hospitalar informava que o ator, que já estava sedado anteriormente, tinha passado por cirurgias para a fixação de fratura na pelve e no braço direito.
Transferência
O ator foi transferido para o Copa D’Or na tarde de sábado (2). Antes, Kayky Brito recebeu os primeiros atendimentos no Hospital Miguel Couto, na Gávea, também na zona sul da capital. Ele foi levado para esta unidade hospitalar na madrugada de sábado, depois de ser atropelado na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio. O ator estava com amigos em um quiosque na orla da praia e resolveu pegar algo no carro estacionado do outro lado da via. Imagens de câmeras de segurança do local mostram que ele foi atingido por um veículo quando voltava correndo para o quiosque.
Na direção do carro estava um motorista de aplicativo, que parou o veículo e aguardou a chegada de policiais e o atendimento do Corpo de Bombeiros. No carro, estavam a dentista Maria Estela Lima e a filha, que não ficaram feridas. No fim da tarde de ontem, Maria Estela prestou depoimento na 16ªDP, na Barra da Tijuca e disse na saída que o motorista não estava dirigindo com velocidade alta.
“A gente saiu do Shopping Península e veio em direção ao Barramares. Estava supertranquilo. Durante o impacto, também, que houve a colisão, meu corpo nem foi tanto para frente, o que mostra também que o motorista estava em uma velocidade tranquila. Só que eu estava com minha filha e fiquei muito nervosa. Foi isso. Espero que Kayke se recupere rápido”, contou.
O titular da 16ª DP, delegado Ângelo Lages, que está conduzindo as investigações, deve ouvir ainda hoje o também ator e apresentador Bruno de Lucca, um dos amigos que estavam com Kayky. Imagens da câmera de segurança do local mostram o momento do atropelamento e Bruno, nervoso, na calçada do quiosque. Segundo o delegado, o motorista do carro de aplicativo tem colaborado com a polícia desde o início. Depois de aguardar no local a chegada da polícia e do Corpo de Bombeiros para fazer o atendimento a Kayky, o motorista foi para a 16ªDP, onde prestou depoimento e, em seguida, foi levado para Instituto Médico Legal (IML) para ser submetido a teste de alcoolemia. O resultado deu negativo para a presença de bebida alcoólica.
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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