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Lilia Schwartz é eleita para a Academia Brasileira de Letras

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A historiadora e antropóloga Lilia Katri Moritz Schwartz foi eleita nesta quinta-feira (7) como a nova integrante da Academia Brasileira de Letras (ABL). Ela vai ocupar a cadeira de número 9, que pertencia ao também historiador Alberto da Costa e Silva, morto em novembro de 2023.

Na votação desta quinta-feira, Lilia recebeu 24 de 38 votos possíveis. O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro mais uma vez cedeu urnas eletrônicas para o processo. Concorriam à vaga Edgard Telles Ribeiro, Chirles Oliveira Santos, Ney Suassuna, Antônio Hélio da Silva, J. M. Monteirás e Martinho Ramalho de Melo.

Lilia Schwarcz é professora sênior do Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo e Visiting Professor em Princeton, nos Estados Unidos. Ela tem mais de 30 livros publicados, sendo alguns deles traduzidos para outros idiomas.

Entre as obras, destaque para: Retrato em branco e negro (1987); Espetáculo das raças (1993. Prêmio APCA); As Barbas do Imperador (1998, Prêmio Jabuti livro do ano e Farrar Strauss & Girroux 2000); Brasil uma biografia (com Heloisa Starling, 2015, finalista Prêmio Jabuti); Lima Barreto triste visionário (2018, prêmio Biblioteca Nacional, prêmio Anpocs, finalista Jabuti).

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Lilia também organizou a coleção História da vida privada. Já foi premiada com a Comenda do Mérito Científico em 2010; a medalha Júlio Ribeiro (por destaque cultural e etnográfico) da Academia Brasileira de Letras, em 2008; e a Comenda Rio Branco 2023. Ela é parte do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural (Iphan) e do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável da República.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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