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Linhas do Metrô estão parcialmente paralisadas em São Paulo
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A Linha 12-Safira continua com trecho paralisado na manhã desta segunda-feira (5). O problema começou após um trem descarrilar na madrugada do sábado (3) próximo à Estação Tatuapé, na zona leste da cidade.
Segundo a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), desde a madrugada de sábado, quando aconteceu o acidente, os técnicos da CPTM e da MRS Logística, responsável pelo trem de carga que descarrilou, trabalham de forma ininterrupta para a retirada das peças das vias. Cinco locomotivas descarrilharam com 16 vagões de carga, sendo dez de areia e seis de bobina de aço (com 14 bobinas pesando 30 toneladas cada).
Nesta segunda, a Linha 12 não funciona entre as estações Engenheiro Goulart e Tatuapé. Cerca de 250 mil pessoas utilizam a estação todos os dias.
Após rigorosa avaliação dos trilhos, os técnicos começaram os reparos das vias da Linha 11-Coral, que voltou a circular às 4h de hoje, com velocidade reduzida apenas no trecho de Tatuapé, em decorrência das obras de recuperação da Linha 12-Safira. As equipes vão atuar para entregar o trecho entre Engenheiro Goulart e Tatuapé, da Linha 12-Safira, o mais rápido possível.
O serviço do Expresso Aeroporto também continua suspenso até a liberação da Linha 12-Safira. A CPTM informou que Linha 13-Jade não foi afetada em nenhum momento e continua operando normalmente entre as estações Engenheiro Goulart e Aeroporto-Guarulhos.
Para facilitar os deslocamentos dos passageiros, o Metrô continuou com a estratégia de iniciar a operação mais cedo, às 4 horas, prestando serviço nas estações Brás e Tatuapé, sem paradas nas estações intermediárias. Além disso, a transferência com a CPTM na estação Tatuapé está liberada. O passageiro também tem como alternativa, a Linha 11-Coral e 80 ônibus do Sistema Paese no trecho interrompido entre Engenheiro Goulart e Tatuapé da Linha 12-Safira.
Os passageiros estão sendo orientados pelas equipes das estações e por avisos sonoros, além de informações nos canais de relacionamento da companhia. Informações também podem ser obtidas no 0800 055 0121 ou pelo WhatsApp (11) 99767-7030.
Edição: Maria Claudia
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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