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Lula exalta maioria de mulheres na direção da Caixa
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva postou um vídeo nas redes sociais, na noite desta sexta-feira (26), em que aparece cercado de sete dirigentes máximas da Caixa Econômica Federal. Entre elas, a presidente, Rita Serrano, que é empregada de carreira da instituição.
“Presidente, eu vim anunciar ao senhor, em primeira mão, que a Caixa é o primeiro banco brasileiro e um dos poucos do mundo, e uma das poucas empresas do Brasil e do mundo, a ter maioria de mulheres na alta administração. Dos 12 vice-presidentes que nós temos, seis são mulheres e, comigo na presidência, são sete. Isso é graças ao seu governo, sua política de defender a igualdade de gênero, salário igual, respeito à diversidade”, afirmou Serrano no vídeo.
Em seguida, Lula cumprimenta a presidente do banco e brinca. “Espero que logo, logo você tenha as 12 mulheres [ocupando as vice-presidências]”.
O conselho de administração da Caixa elegeu suas duas mais novas vice-diretoras esta semana. Maria Cristina Farah é a nova vice-presidência de Negócios de Varejo, enquanto Lucíola Aor Vasconcelos assume a posição de Agente Operador. Com as duas executivas, a cúpula do banco público está completa, agora com maioria feminina. As duas vagas estavam abertas desde a destituição de Thays Cintra Vieira e Edilson Carrogi Ribeiro, remanescentes do governo anterior.
No início do mês, Lula assinou decreto em que cria grupo de trabalho responsável por elaborar um Plano Nacional de Igualdade Salarial e Laboral entre Mulheres e Homens. Um pouco antes, No Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, Lula já havia enviado ao Congresso projeto de lei sobre equiparação salarial, com a previsão de multa de dez vezes o maior salário da empresa em caso de descumprimento pelos empregadores. A proposta, contudo, precisa ser aprovada pelos parlamentares para virar lei.
Durante a campanha, Lula se comprometeu a aumentar a participação feminina no governo. Na composição do primeiro escalão da Esplanada dos Ministérios, de um total de 37 pastas, 11 são comandadas por mulheres, o que representa pouco menos de um terço.
No decreto que instituiu cota de 30% de vagas de cargos e funções comissionadas do governo federal para pessoas negras, há também uma exigência de paridade de gênero na ocupação desses postos.
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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