BRASIL
Maior colégio eleitoral do país, SP tem 34,6 milhões aptos a votar
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O estado de São Paulo tem 34.667.793 eleitores e eleitoras aptos a votar nas eleições de 2022, de acordo com os dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com acréscimo de 1,1 milhão de eleitores em relação às eleições municipais de 2020, os paulistas representam 22,16% do eleitorado do país, que totaliza 156.454.011 milhões.
A capital paulista concentra 26,8% do eleitorado paulista e possui o maior contingente entre os 5.570 municípios brasileiros, com 9.314.259 milhões de eleitores – quase o dobro dos 5.002.621 milhões da segunda maior cidade do país, Rio de Janeiro (RJ).
A maior região em número de eleitores é a zona leste, com 3,2 milhões – sendo 255.289 registrados em seu maior colégio eleitoral, a 375ª ZE – São Mateus. A zona sul concentra o segundo maior contingente de eleitores, com 3,04 milhões – deste total, 282.827 estão cadastrados na maior zona eleitoral da cidade, a 372ª ZE Piraporinha.
O município com o menor número de eleitores também fica no estado de São Paulo: Borá, com 1.040 cidadãos e cidadãs aptas a comparecer às urnas em 2 de outubro – apenas dois a menos que o segundo menor eleitorado nacional, Araguainha (MT).
Nas 39 cidades da região metropolitana de São Paulo, 16,4 milhões de cidadãos têm domicílio eleitoral, contingente superior às populações de vários países, tais como Portugal e Bélgica que têm, respectivamente, 10,2 milhões e 11,5 milhões, de acordo com o Banco Mundial.
Mulheres são maioria
Com 18.395.545 milhões de eleitoras habilitadas, as mulheres representam 53,06% do eleitorado paulista. Já os homens são 16.255.921 milhões (46,89%) e pessoas sem gênero informado no Cadastro Eleitoral totalizam 16.327 – 0,05% do eleitorado.
Eleitorado jovem
Os eleitores jovens menores de 18 anos totalizam cerca de 358 mil no estado, um aumento de 107% em relação a 2018, quando eram 172 mil. No início de 2022, São Paulo somava aproximadamente 190 mil jovens aptos a votar, saltando para os atuais 358 mil após ações promovidas pela Justiça Eleitoral durante a Semana do Jovem Eleitor.
Pessoas com deficiência
No estado são 426.552 eleitores e eleitoras com deficiência. Para atendê-los serão disponibilizadas mais de 31 mil seções acessíveis, que contarão com as adaptações necessárias, como a instalação de rampas, portas com largura adequada a cadeirantes, bebedouros e banheiros adaptados.
Coordenadores de acessibilidade e voluntários com conhecimento em Libras nos locais de votação são outras ações promovidas pelo TRE-SP para garantir o exercício do voto a eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida.
Para as eleições 2022, ao menos um coordenador de acessibilidade por local de votação estará no apoio a pessoas com deficiência, idosos, enfermos, grávidas, lactantes e obesos. Esse colaborador ou colaboradora usará uma camiseta verde para identificação. Vestindo camiseta de cor laranja, voluntários e voluntárias com conhecimento em Libras vão auxiliar eleitoras e eleitores surdos ou com deficiência auditiva. Ao longo do mês de julho, o TRE-SP realizou campanha para cadastramento de voluntários com conhecimento em Libras, que teve número expressivo de inscrições.
Recursos de acessibilidade da urna
Em cada tecla da urna, o eleitor encontra a gravação do respectivo número em código internacional braile. O deficiente visual que não lê braile poderá votar guiando-se pelo número 5, central, ressaltado no teclado por meio de uma pequena barra, logo abaixo do número, na própria tecla. Todas as urnas instaladas em seções especiais possuem sistema de áudio e fone de ouvido, que permitem ao deficiente visual a conferência e confirmação do voto.
Nas eleições 2022, haverá duas novidades. Uma delas é a reprodução pela urna do nome fonético dos candidatos, ou seja, da forma como é falado. Assim, o eleitor poderá ouvir o nome do candidato, facilitando seu voto. A outra é a apresentação de um intérprete de Libras na tela da urna, para indicar quais cargos estão em votação.
Pessoas privadas de liberdade
A Secretaria da Administração Penitenciária informou que, nas unidades que atingem o número mínimo de votantes, é instalada uma seção eleitoral, possibilitando a votação dos presos. Segundo a Constituição brasileira, somente podem votar os presos provisórios, assim considerados: aqueles que aguardam o andamento do processo-crime privados de liberdade e aqueles condenados sem o trânsito em julgado da sentença.
No estado paulista, são 85 unidades prisionais com seções eleitorais instaladas, entre elas as de internação de jovens. Os 1.983 adolescentes da Fundação Casa, com idades entre 16 e 20 anos, alistados pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) até maio deste ano e que estavam em internação e internação provisória, podem votar no 1º turno das eleições 2022.
O total de eleitores em todas as unidades prisionais são 5.878.
Biometria
A identificação biométrica já foi concluída por 23.271.151 pessoas no estado de São Paulo – 67,13% do eleitorado. Entre os 645 municípios paulistas, 586 já concluíram o procedimento. Em 2018 o estado registrava 14.915.639 (45,14%) de eleitores com biometria e apenas 100 municípios haviam concluído o cadastramento.
Vale ressaltar que a biometria não é obrigatória para votar nas Eleições 2022. Eleitores e eleitoras que não realizaram cadastramento biométrico nem compareceram à revisão do eleitorado em 2019 e, por isso, tiveram o título eleitoral cancelado, poderão votar normalmente este ano. Assim como nas Eleições 2020, está suspenso o cancelamento dos títulos de pessoas sem biometria para o pleito deste ano, conforme decisão do TSE.
Edição: Lílian Beraldo
Fonte: EBC Geral


BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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