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Mais de 500 foliões são atendidos em postos médicos de São Paulo
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Nos dois dias de folia no pré-carnaval oficial de São Paulo, a Secretaria Municipal de Saúde atendeu 518 pessoas e fez 16 remoções para hospitais. As principais ocorrências foram náuseas, vômito, mal-estar, fadiga, ferimento (corte), dor de cabeça, ansiedade e tontura. Apenas no domingo (12), foram 301 atendimentos nos 19 postos médicos instalados no trajeto dos blocos. Ao todo, 906 profissionais de saúde trabalharam na festa.
Carnaval de rua
Para os dias de carnaval, na próxima semana, a secretaria contratou 600 diárias de ambulâncias, sendo 100 UTIs móveis. Para os megablocos de rua, com expectativa de público de 40 mil a 500 mil pessoas, serão 20 postos médicos, com três deles em pontos fixos estratégicos. Os postos serão instalados no Largo do Paissandu e nas praças do Patriarca e da República. Cerca de 500 profissionais de saúde estarão divididos em 100 ambulâncias para prestar os atendimentos.
No sambódromo, durante o desfile das escolas, uma empresa privada especializada fará a assistência médica pré-hospitalar local.
Segurança
O balanço das polícias Civil e Militar aponta que pelo menos 110 celulares furtados foram recuperados. Além disso, 14 pessoas foram presas durante os blocos deste fim de semana. As ações policiais foram ampliadas para atuar e coibir crimes contra os foliões. A maior parte das ocorrências foi de roubos e furtos.
Segundo a polícia, na zona oeste da capital, três mulheres e um homem foram presos em flagrante, e uma adolescente foi apreendida nos bairros de Pinheiros e Barra Funda. No total, 44 aparelhos foram recuperados. Cinco mulheres e um homem foram detidos nas áreas do Pari e da República, no centro da cidade. Ao todo, as ocorrências resultaram na recuperação de 64 celulares. Na mesma região, três adolescentes foram apreendidos.
Um homem foi detido, na tarde de domingo (12), com 31 cartões bancários e uma máquina de cartões na região de Pinheiros. Segundo a polícia, ele informou que adquiriu os cartões de uma pessoa em um bloco de carnaval. Ele foi conduzido ao 14º Distrito Policial para prestar esclarecimentos.
Edição: Maria Claudia
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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