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Manifesto pede mais vagas para pacientes com câncer no SUS
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Um manifesto foi lançado nesta sexta-feira (19) pedindo mais vagas para tratamento de câncer pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O texto pede ainda revisão dos valores pagos aos hospitais conveniados. Segundo o manifesto, a desatualização das remunerações está “afastando” as instituições dos contratos de atendimento pelo sistema público.
“Precisamos de políticas públicas serias e comprometidas com os mais pobres que não podem pagar por uma assistência à saúde”, enfatiza o texto que chama atenção para o crescimento do número de casos da doença. “Se nada for feito, o câncer será a primeira causa de morte até 2030”.
No início da semana, o Hospital A.C. Camargo anunciou que vai deixaria de atender pacientes do SUS a partir de dezembro. Referência no tratamento de câncer na cidade de São Paulo, o hospital mantido pela Fundação Antônio Prudente há quase 70 anos apontou a defasagem da tabela de remunerações como uma das principais razões para interromper o atendimento pelo sistema público.
No entanto, ontem (18) a prefeitura e o governo de São Paulo conseguiram convencer a direção do hospital a manter o convênio. Pelo acordo, o A.C. Camargo deverá se dedicar aos pacientes de alta complexidade. A prefeitura e o governo estadual vão complementar os valores repassados pelo SUS.
Assinam o manifesto as organizações não governamentais Somos todas uma. Projeto Mechas do Amor, Projeto DIVAS, Instituto Tribo do Bem, Amor Rosa, Apaixone-se por Si, Cláudia Amigas do Peito, Unaccam, Você não está sozinha, GAMA Instituto, Quimioterapia e Beleza, Instituto Brasil+ Social, Projeto Driblando o Câncer, Rosa Mulher e Por nós mesmas.
Edição: Fábio Massalli
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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