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Mansão e carro de luxo: veja o estilo de vida dos jogadores investigados por manipulação de jogos
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O Ministério Público de Goiás (MPGO) iniciou nesta terça-feira a Operação Penalidade Máxima II, que investiga manipulação de resultados de jogos de futebol. A suspeita é de que o grupo criminoso tenha atuado em partidas da Série A do Brasileiro e esse esquema poderia ter movimentado quase R$ 1 milhão — isso porque, de acordo com a investigação, nove atletas estão envolvidos e eles recebiam de R$ 50 mil a R$ 100 mil para cumprirem determinadas ações durante o jogo, como tomar um cartão ou cometer um pênalti. Nas redes sociais, alguns deles esbanjam um estilo de vida de luxo.
Um dos investigados, o zagueiro Victor Ramos, da Chapecoense, é tão conhecido pelo que faz em campo quanto por sua vida fora dos gramados. O atleta tem fama de galã, já namorou a ex-Panicat Nicole Bahls, já teve fama de “Rei da Balada” e é filho do ex-prefeito do município de Rodelas, situado no interior da Bahia.
Veja fotos de Nicole Bahls e Victor Ramos
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Victor mora em uma mansão no condomínio Alphaville, em Salvador. No fundo da piscina do imóvel de luxo, com azulejos, estão as iniciais do jogador e o número da camisa pelo qual atua em campo: VR3. Em setembro de 2021, o jogador compartilhou um clique dentro de um jatinho executivo, ostentando um relógio dourado no pulso, enquanto viajava para a Península de Maraú, também na Bahia. Ele também já posou em uma piscina de borda infinita à beira-mar na sua cidade-natal, Salvador.
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Piscina da mansão de Victor Ramos, em Salvador, com as suas iniciais no fundo — Foto: Reprodução/Redes sociais
Gabriel Tota, ex-Juventude e atualmente no Ypiranga-RS, e Kevin Lomónaco, do Bragantino, outros dois investigados no esquema de manipulação de resultados de jogos, também já ostentaram artigos de luxo nas redes. Em novembro de 2022, Tota posou ao lado de um carro Chevrolet Cruze, que custa a partir de R$ 148,6 mil.
Na legenda, ele comemorava a compra do carro com um versículo bíblico: “Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e os seus planos serão bem-sucedidos. Provérbios 16:3”.
Em julho do mesmo ano, o argentino Lomónaco posou no quintal de uma mansão, na frente de uma piscina. Na legenda, o jogador colocou os símbolos de uma casa e de um coração com uma flecha. Na localização, ele colocou: “Brasil”. Ele joga no Bragantino desde abril do ano passado.
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Gabriel Tota, ex-Juventude e atualmente no Ypiranga-RS. Seu carro, um Chevrolet Cruze, custa a partir de R$ 148,6 mil — Foto: Reprodução/Redes sociais
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Kevin Lomónaco, do Bragantino, nos fundos de uma mansão — Foto: Reprodução/Redes sociais
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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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