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Marcha para Jesus é retomada em 2022 e reúne multidão em São Paulo

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A concentração da 30ª edição da Marcha para Jesus ocorreu na altura do Metrô Luz, na avenida Tiradentes, na manhã de hoje (9). A marcha, que reuniu uma multidão em torno dos carros de som, seguiu caminhada em direção à Praça Heróis da Força Expedicionária Brasileira, próximo ao Campo de Marte, na zona norte de São Paulo.

No local de chegada, foi montado um palco que recebe ao longo do dia nomes da música gospel nacional. Segundo a organização do evento, na edição deste ano, mais de nove mil caravanas de diversas partes do país trouxeram público a São Paulo para participar da marcha, o número é o maior registrado na história do evento.

O presidente do evento no Brasil, Estevam Hernandes, discursou na abertura em carro de som e pediu que este fosse um dia de bençãos e que Deus abençoasse as famílias brasileira. “Esta marcha será um divisor de águas, porque nós sabemos que feliz é a nação cujo Deus é o senhor”, disse.

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O presidente Jair Bolsonaro compareceu ao evento e também discursou. Durante o ato, Bolsonaro falou sobre aborto, ideologia de gênero e descriminalização das drogas. Em tom crítico, Bolsonaro também comentou sobre a política em outros países da América Latina.

“Vejo como os povos desses outros países [da América do Sul] estão vivendo, vejam como vivem os nossos irmãos da Venezuela, como estamos indo, outros países como Argentina, Chile e Colômbia. Nós não queremos isso para o nosso Brasil. O Brasil é uma potência em todos os aspectos, em especial, no ser humano que habita aqui”, afirmou o presidente.

Em virtude da pandemia de covid-19, a Marcha para Jesus não pode ser realizada em 2020 e em 2021. Os shows de artistas gospel acontecem até às 22h, na Praça Heróis da Força Expedicionária Brasileira. Mais informações podem ser consultadas no site do evento.

Edição: Pedro Ivo de Oliveira

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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