Search
Close this search box.
CUIABÁ

BRASIL

Margareth Menezes: Cultura terá representações em todos os estados

Publicados

BRASIL

O Ministério da Cultura terá representações em todos os estados e também haverá a retomada dos Pontos de Cultura, criados para capilarizar ações e demonstrações culturais pelo país, mas que foram descontinuados nos últimos governos. O anúncio foi feito pela ministra da Cultura, Margareth Menezes nesta sexta-feira (3), durante visita à 13ª Bienal da União Nacional dos Estudantes (UNE), que este ano ocorre no Rio de Janeiro no histórico prédio da Fundição Progresso, nos Arcos da Lapa.

Em rápida conversa com jornalistas, após se encontrar com lideranças culturais e antes de participar de um ato de apoio dos estudantes, a ministra elencou as prioridades da pasta, que assumiu há pouco mais de um mês.

“A primeira prioridade foi a montagem do ministério. Ainda estamos na finalização, mas já temos políticas ligadas à retomada dos Pontos de Cultura. Vamos fazer representações do Ministério da Cultura em todos os estados. Vamos ter renovação na Lei Rouanet”, antecipou Margareth.

A ministra recebeu, das mãos dos estudantes, um documento com demandas para a área da cultura. Entre outras coisas, eles pedem a descentralização dos investimentos do ministério, hoje muito concentrados no eixo Sul-Sudeste, para outras regiões do país. O documento foi lido pela presidente da UNE, Bruna Brelaz.

Leia Também:  SP: secretarias fazem megaoperação para cumprir mandados judiciais

“Nós estamos muito esperançosos para reorganizar os pontos de cultura, que há um tempo atrás conseguiram entrar nas universidades e nas periferias, se comunicar com as comunidades que produzem cultura. A nossa maior reivindicação é que a gente consiga interligar, geograficamente, o investimento cultural no nosso país. O Sudeste não pode ser o único eixo central da produção de cultura”, disse Bruna.

A presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Maria Marighella, também esteve na bienal e destacou as prioridades da entidade após quatro anos de desmonte na área cultural.

“A primeira coisa é a expectativa que nós temos em construir uma política nacional das artes. Isso significa que as artes precisam chegar em todo o território nacional, em todos os lugares do Brasil. A nacionalização dessas políticas é algo fundamental. Temos que ter a arte e a cultura como um direito. É uma reconstrução total”, disse Marighella.

Edição: Fábio Massalli

Fonte: EBC Geral

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

BRASIL

Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

Publicados

em

A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

Leia Também:  MP-RJ prende quatro pessoas ligadas à milícia de Ronnie Lessa e Suel

“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

Leia Também:  Avião de Marília Mendonça caiu por causa de negligência, diz Polícia

Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA