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Marido de mulher que denunciou Falcão diz que ‘não é porque tem dinheiro e poder que pode fazer o que quer’

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O marido da funcionária do apart hotel, em Santos, no litoral de São Paulo, que denunciou o ex-jogador de futebol e ex-treinador Paulo Roberto Falcão à polícia por importunação sexual contou ter ficado “cego” quando chegou ao trabalho da mulher e a viu chorando e com medo. “Os policiais tiveram que me acalmar”, contou ao g1, nesta segunda-feira (7).

Em uma rede social, o ex-jogador da seleção negou ter cometido assédio e anunciou a demissão do cargo de coordenador de futebol do Santos FC.

De acordo com a mulher, de 26 anos, Falcão encostou o órgão genital no corpo dela enquanto estava na recepção do apart hotel. Ela afirmou que câmeras de monitoramento gravaram o ocorrido e que há uma testemunha. O ex-jogador teria pedido desculpa, por telefone, ao síndico do prédio antes de, segundo ela, deixar o quarto e “fugir”.

O marido da mulher, de 38 anos, contou estar casado há seis. Ao saber do caso de assédio, ele acionou a polícia para atender a ocorrência no apart hotel.

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“Não é porque tem dinheiro e poder que ele [Falcão] pode fazer tudo o que ele quer. A minha maior revolta é essa”, disse.

 

O marido contou que aguarda a coleta das imagens de monitoramento e depoimento de testemunha sobre o ocorrido para tomar as medidas cabíveis contra Falcão.

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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