3 de Maio de 2025
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Meio Ambiente lança programa para ter frota mais sustentável

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Substituir veículos antigos e mais poluentes por outros mais novos e que emitem menos gases. Esse é o objetivo do programa Frota Mais Verde, recém lançado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). De acordo com o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, entrevistado do programa A Voz do Brasil desta quinta-feira (27), nosso país tem mais de 2,3 milhões de caminhões e cerca de 900 mil tem mais de 30 anos. A frota de veículos leves tem cerca de 45 milhões de automóveis e cerca de 26 milhões são anteriores a 2013, disse o ministro.

Leite explicou que o programa dará um bônus para quem sucatear o veiculo com mais de 30 anos por meio da criação de um fundo garantidor com juros mais baratos para que a pessoa possa comprar um veículo mais moderno, menos emissor e com menos impacto ambiental. “Não é para comprar um veículo novo e sim um veículo mais novo” explicou. “Se a gente  conseguir renovar a frota o impacto para o meio ambiente é muito maior”.

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COP 27

Durante a entrevista o ministro também declarou que o Brasil quer se apresentar como um fornecedor de energias verdes para o mundo na próxima Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática – a COP 27 – que será realizada entre os dias 6 e 18 de novembro no Egito. “O Brasil tem um grande potencial de produzir energia limpa e barata”, disse. De acordo Joaquim Leite, esse é o grande diferencial do nosso país. Ele esclareceu aos ouvintes do programa o que são energias verdes, ou seja, aquelas 100% renováveis, a exemplo da energia  solar, eólica e de biomassa. Energias que, segundo ele, podem ser transformados em hidrogênio verde e amônia verde para exportação”.

O ministro também disse que a COP 26 será uma oportunidade de o Brasil trazer financiamento climático “para acelerar toda essa economia verde”. Segundo ele, a expectativa é de que o setor privado atue nessas atividades sendo financiado com juros mais baratos.

Assista na íntegra:

Edição: Claudia Felczak

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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