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Memorial da América Latina abre exposição de Maureen Bisilliat

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O Memorial da América Latina, na capital paulista, abre a partir de hoje (30) a exposição No Escuro, é Permitido Sorrir, da artista Maureen Basilliat. A mostra conta com imagens dos filmes Andanças, e Jequitinhonha: a Última Viagem, que registram as viagens que Maureen e seu companheiro Jacques Bisilliat fizeram por países latino-americanos. 

Além do Brasil, o casal visitou o México, a Guatemala, o Peru e Equador, países das antigas civilizações Maia, Inca e Mexicas, para conhecer e adquirir peças do artesanato regional. A viagem foi feita de carro, caminhão, trem, em lombo de burro, a pé e de avião. 

Na região do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, a artista teve contato com o artesanato local, especialmente as bonecas de barro. “A produção do Vale, ao invés de ter sucumbido à automaticidade sofrida por lugares mais expostos ao fluxo turístico, surpreende pela vitalidade constantemente renovada de suas criações”, destaca a artista.

Nascida na Inglaterra, Maureen Bisilliat desdenvolveu, desde os anos 50, quando se mudou para o Brasil, um dos mais sólidos trabalhos de investigação fotográfica sobre os brasileiros, sobretudo sertanejos e índios. Desde dezembro de 2003, sua obra completa está incorporada ao acervo do Instituto Moreira Salles. 

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Em 1987, com seu marido, Jacques Bisilliat, e o sócio, Antônio Marcos Silva, criaram o Acervo de Arte Popular Latino-Americano, a convite de Darcy Ribeiro, do qual nasceu o Pavilhão da Criatividade do Memorial da América Latina, SP.

A exposição é gratuita e aberta de terça a domingo, das 10h às 17h, no Memorial da América Latina, Espaço Gabo – Praça da Sombra, acesso pelos portões 8, 9 e 13, ao lado do Metrô Barra Funda, na zona oeste da capital. 

Edição: Graça Adjuto

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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