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Meteorologista explica sensação térmica recorde em Guaratiba, no Rio

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Pelo segundo dia consecutivo, o calor registrado em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, impressionou: a sensação térmica foi de 58,5 graus Celsius (ºC) às 9h15 da manhã desta terça-feira. Mas também pode ter causado surpresa a diferença em relação aos termômetros de rua, que marcavam temperatura de 35,5°C no mesmo período. O que explicaria esses números tão contrastantes?

A temperatura do ar, medida pelos termômetros, é o registro da quantidade de calor direto que vem do Sol ou do ambiente em que a pessoa está. A sensação térmica é uma estimativa dos especialistas para saber como o corpo humano reage ao calor. Isso porque, além da temperatura do ar, é preciso levar em consideração como a umidade do ar e os ventos têm impacto na percepção corporal.

Segundo a meteorologista Christiane Nascimento, do serviço municipal Alerta Rio, o bairro de Guaratiba reúne condições específicas que fazem a sensação térmica ser muito mais alta que a temperatura do ar.

“Guaratiba fica em uma região que está mais sob o efeito de ventos do quadrante norte, que são ventos mais quentes. Isso faz com que a temperatura do ar fique um pouco mais alta. E ela também está próxima de um corpo hídrico, que é a Baía de Sepetiba, o que aumenta a umidade relativa do ar no seu entorno. Então, a gente tem, assim, a sensação térmica do ar nessa região um pouco mais alta do que as outras”, explica Christiane.

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O Alerta Rio anunciou que o calor registrado hoje foi o maior desde que o serviço começou a fazer medições de temperatura na cidade. Durante o ano, outras sensações térmicas altas foram registradas em 17 de fevereiro (58,3°C) e 4 de fevereiro (58°C). As temperaturas e sensações térmicas devem continuar altas ao longo da semana, principalmente no Sudeste e no Centro-Oeste.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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