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Metrô em SP recolhe eletroeletrônicos e pilhas em estações até dia 30
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A campanha “Eletrônico Não é Lixo”, realizada no Metrô de São Paulo, orienta sobre descarte correto de eletroeletrônicos e pilhas. Até o próximo dia 30, os passageiros poderão utilizar caixas coletores disponíveis em algumas estações para descarte de equipamentos eletroeletrônicos de pequeno e médio porte e de pilhas em fim de vida útil.
Os coletores estão nas estações Santa Cruz e Tucuruvi, na Linha 1-Azul; Tamanduateí, Ana Rosa, Paraíso e Consolação, na Linha 2-Verde; Palmeiras-Barra Funda, na Linha 3-Vermelha; e Vila Prudente, na Linha 15-Prata.
Iniciativa da Green Eletron, gestora para Logística Reversa de equipamentos eletroeletrônicos, a campanha tem o objetivo de conscientizar sobre a importância do descarte ambientalmente correto e reciclagem de aparelhos eletroeletrônicos, como celulares, computadores, aparelhos de som, fones de ouvido, gravadores e pilhas descarregadas.
De acordo com informações da Green Eletron, estima-se que no Brasil sejam gerados mais de 2 milhões de toneladas de lixo eletrônico, sendo que menos de 3% é reciclado.
“Quando descartados no lixo comum, esses produtos podem trazer consequências negativas para o planeta e ao ser humano. Se depositados no lugar certo, a reciclagem desses produtos permite a recuperação e reutilização de vários materiais, como plástico, vidro, ouro, prata e muitos outros, além de garantir a destinação ambientalmente segura do que não pode ser recuperado”, divulgou o Metrô, em nota.
Edição: Kelly Oliveira


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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