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Micro e pequenas empresas se destacam nos empregos gerados em 2022

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Na data em que se celebra o Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa, neste 5 de outubro, o secretário especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Alexandre Ywata, destacou que esse tipo de negócio é responsável por 72% dos quase 1,9 milhão de empregos gerados em 2022.

Em entrevista ao programa A Voz do Brasil desta quarta-feira (5), o secretário disse que o setor de serviços é o mais forte entre os micro e pequenos empresários, correspondendo a cerca de 50% deles, enquanto o comércio é o segundo,com cerca de 30%.

No Brasil, 99% de todas as empresas são micro e pequenas, incluindo os microempreendedores individuais (MEI). Ao todo, são cerca de 20 milhões de empresas, sendo 14 milhões de MEI. 

Gargalo

De acordo com Ywata, um dos maiores gargalos do país com relação ao empreendedorismo, era o tempo para a criação de uma empresa, o que tem sido melhorado. “Hoje em dia, você cria uma empresa em média em 23 horas, sendo que tem uma distribuição regional desses números. Hoje em dia, o estado mais rápido para se criar uma empresa é o Sergipe, e se olhamos para as capitais, a capital com maior velocidade de criação de uma empresa é Recife, em média 3 horas”.

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O secretário também lembrou da Lei de Liberdade Econômica, que identificou 300 atividades consideradas de baixo risco. Ele explica que, com isso, não há necessidade de alvarás, como da vigilância sanitária ou de bombeiros, para a abertura de negócios nessas áreas.

Outra melhoria para o empreendedorismo citada pelo secretário foi a abertura de crédito com o Programa Nacional de Apoio às Micros e Pequenas Empresas de Pequeno Porte (Pronamp), que beneficiou cerca de 350 mil empresas com R$ 36 bilhões em crédito.

Edição: Aline Leal

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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