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Ministério da Economia anuncia novo secretário de Loterias

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O Ministério da Economia anunciou hoje (31) o nome do novo secretário de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria. Sérgio Ricardo Calderini Rosa é servidor de carreira, na função de especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, e tem passagens por vários cargos no então Ministério do Planejamento, na Secretaria de Aviação Civil, na Casa Civil da Presidência da República e no Ministério da Educação.

Com doutorado em Administração Pública e Governo pela Fundação Getulio Vargas, o novo secretário é graduado em engenharia mecatrônica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) e tem MBA pela London Business School da Universidade de Londres. Segundo o Ministério da Economia, Calderini tem vasta experiência no setor privado, além das ocupações no setor público.

De acordo com a pasta, o novo secretário assumiu o cargo na sexta-feira (28) e dará seguimento às agendas de avaliação e de aperfeiçoamento das políticas públicas, com base em evidências e à agenda de avanço das reformas econômicas, especialmente nas áreas de energia e loterias. Entre os temas atuais debatidos na secretaria, está a regulamentação das apostas esportivas no Brasil.

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Calderini substitui Gustavo José de Guimarães e Souza, que pediu exoneração no dia 19. Segundo o Ministério da Economia, o ex-secretário recebeu convite para atuar no Legislativo.

Também no dia 19, pediram exoneração o secretário de Gestão do Ministério da Economia, Cristiano Heckert, e o diretor de programa da Secretaria Especial da Receita Federal, Mauro Sergio Bogea Soares. Em dezembro, Heckert teve o nome anunciado para assumir a presidência da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo (Funpresp-Exe).

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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