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Ministro da Ciência e Tecnologia destaca importância das startups

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O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim, defendeu hoje (7) as startups como importantes geradoras da inovação no Brasil. Segundo Alvim, as startups são capazes de, a partir do território, gerar valor, garantindo a produtividade e a sustentabilidade. O ministro participou, nesta sexta-feira (7), do encerramento do Rio Scientific Entrepreneurship (Rise) 2022, em tradução livre, Rio Empreendedorismo Científico. 

“Esta é a grande diferença que a gente tem, o território brasileiro. É olhar o território, olhar a potencialidade de agregar valor com muito conhecimento científico e tecnológico, onde tem tudo por fazer, desde a base do bioma até transformar isso em nota fiscal. E isso quem vai fazer é a startup”, afirmou Alvim.

Startups, como sugere o termo em inglês, são empresas emergentes que atuam na inovação aplicada a produtos, serviços ou modelos de negócios. De acordo com Alvim, a tecnologia possibilita ao país agregar valor à produção. “[A tecnologia] não é para modernizar ou aumentar produtividade, é para garantir que o que estou produzindo tenha padrão de produtividade e sustentabilidade.”

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O Rise 2022 tem como objetivo aproximar entidades e empreendedores da área de inovação científica e tecnológica do estado do Rio de Janeiro. O evento começou na quinta-feira (6) e contou com palestras, rodas de debate e exposição de startups, entre outras atividades. O Rise é um evento gratuito e presencial organizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, a Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), a empresa Sollytch e o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Leste Fluminense.

“A inovação, hoje em dia, no Brasil, está vindo praticamente toda das startups, principalmente do agro. O agro tem hoje mais de 2 mil startups. Todas elas buscando inovação”, disse o presidente da SNA, Antonio Alvarenga. “Elas trazem inovação em tecnologia, estão em todas as áreas”, enfatizou.

Ao final do evento, o ministro Paulo Alvim entregou o prêmio de melhor startup expositora e melhor pitch, que é uma  apresentação breve e direta do projeto. A startup vencedora da categoria de melhor expositora foi a IMBR Agro, que busca democratizar a análise do risco rural, oferecendo índices e avaliações de riscos agrometeorológicos e de comercialização.

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A vencedora do pitch foi a Polimex, startup que desenvolve novos materiais bioplásticos voltados para a economia circular, produzidos a partir de insumos agrícolas e resíduos agroindustriais tipicamente brasileiros.

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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