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Ministro da Justiça defende ações preventivas no combate ao crime

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, defendeu hoje (11) que atuações preventivas contra o crime são mais eficientes do que as repressivas, o que, segundo o ministro, dá aos municípios brasileiros “papel fundamental” para que se atinja este objetivo.

A afirmação foi feita durante o Fórum sobre Segurança e Desenvolvimento Humano na América Latina e Caribe, em Salvador (BA). “O Ministério da Justiça tem visão clara de que a prevenção do crime é muito mais vantajoso do que sua repressão”, disse o ministro durante a abertura do evento.

“E os municípios têm papel fundamental na atuação da prevenção à violência e criminalidade, que consiste na realização de ações que visem reduzir os fatores de risco e aumentar os de proteção que afetam a incidência do crime e da violência e seu impacto sobre indivíduos, famílias, grupos e comunidades, especialmente em locais de situação de vulnerabilidade criminal”, disse.

O ministro acrescentou que, no âmbito do governo federal, recursos financeiros e tecnológicos também têm sido investidos para a implementação de ações voltadas à prevenção da violência e da criminalidade, e lembrou que, em 2021, o país reduziu o número de mortes violentas. “A queda do número de homicídios foi 7% em comparação ao número anterior”, disse.

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Torres destacou que o fórum tem, entre seus objetivos, o de estabelecer um melhor entendimento de cooperação internacional para a execução de politicas integradas que possibilitem reduzir o custo social, econômico e humano da desigualdade, do crime e da violência. O fórum pretende também criar no Brasil a Universidade Mundial de Segurança e Desenvolvimento social, vinculada às Nações Unidas.

“É sabido que a prevenção do crime e da violência passa necessariamente pelo fomento da educação, de esporte e lazer, bem como pelo crescimento econômico do nosso país. O fórum possui importância por tratar de segurança e desenvolvimento humano. Desta forma, promoverá debates sobre a dura realidade das comunidades carentes do Brasil e da América Latina”, disse

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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