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Ministro Waldez Góes visitará amanhã litoral norte de São Paulo

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O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, anunciou hoje (19), por meio de suas redes sociais, que visitará amanhã (20) o litoral norte de São Paulo, afetado por fortes chuvas nas últimas 24 horas, que deixaram pelo menos dois mortos, uma criança de 7 anos de idade e uma mulher de 40 anos.

Góes disse que conversou com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, por telefone, e que agiu para acionar o Ministério da Defesa para acompanhar as ações de desobstrução das rodovias.

“Estamos agindo e acompanhando de perto a situação no litoral norte de São Paulo. Já conversei por telefone com o governador e com os prefeitos dos municípios atingidos. Também já acionamos o Ministério da Defesa para acompanhar as ações de desobstrução de vias na região”, disse o ministro.

Góes disse ainda que a Defesa Civil Nacional está se deslocando para a região, que abrange os municípios de Caraguatatuba, Ilha Bela, São Sebastião e Ubatuba, nas próximas horas para dar apoio às ações de socorro e resposta à população. O ministro disse que a pasta fará, de “forma sumária”, o reconhecimento de situação de emergência em São Sebastião, uma das cidades mais afetadas pelos temporais.

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“Além disso, estarei visitando as áreas afetadas pelas fortes chuvas, juntamente com secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, nesta segunda-feira. Vamos seguir em alerta e trabalhando no pronto enfrentamento de toda a situação”, disse.

Segundo a Defesa Civil de São Paulo, três das quatro cidades do litoral norte de São Paulo tiveram, nas últimas 24 horas, o volume de chuva esperado para todo o mês de fevereiro. Em São Sebastião, o volume nas últimas 24 horas foi o dobro da média esperada para o mês.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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