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Ministros entregam primeiras unidades de residencial em Alagoas

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Em concorrida cerimônia pública, os ministros do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e da Saúde, Marcelo Queiroga, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que é alagoano, entregaram hoje (4) as chaves das primeiras 471 unidades de um conjunto residencial na cidade de Pilar, que tem cerca de 35 mil habitantes e faz parte da região metropolitana de Maceió.

Com 600 unidades, o conjunto habitacional começou a ser construído em janeiro de 2019, por meio do antigo programa Minha Casa Minha Vida, que foi substituído em agosto de 2020 pelo programa Casa Verde e Amarela.

Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), entrega 600 moradias a famílias de baixa renda, na cidade de Pilar, em Alagoas Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), entrega 600 moradias a famílias de baixa renda, na cidade de Pilar, em Alagoas

Primeiras casas do residencial, que começou a ser construído em 2019, foram entregues nesta sexta-feira – Divulgação/MDR

O governo federal informou ter aplicado R$ 45 milhões do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) na construção do Residencial Pilar II, III e IV, que deve beneficiar cerca de 2,4 mil pessoas. Segundo o ministro Rogério Marinho, 90% do montante investido, ou R$ 40,4 milhões, foram executados de 2019 para cá.

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Coube à prefeitura de Pilar implementar parte da infraestrutura urbana necessária, viabilizando serviços e equipamentos públicos indispensáveis para os futuros moradores do local, contemplados com a casa própria em sorteio realizado pela Caixa.

Marinho usou a conta pessoal no Twitter para reforçar o compromisso do governo federal de concluir obras em andamento, independentemente de terem sido contratadas ou iniciadas por gestões anteriores.

“Desde 2019, por todo o Brasil, já entregamos mais de 1,2 milhão de moradias. É o programa Casa Verde e Amarela trazendo dignidade e condições de uma vida melhor para os brasileiros”, escreveu o ministro do Desenvolvimento Regional, que defendeu prioridade para investimentos em habitação popular na elaboração do orçamento público federal.

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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