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Monumento reinaugurado para o bicentenário é depredado no Rio

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O monumento com a figura de D. Pedro I, recém reformado para a comemoração do Bicentenário da Independência do Brasil, teve várias peças furtadas.

A estátua fica na Praça Tiradentes, no centro do Rio de Janeiro. O crime foi percebido hoje (2) e a prefeitura informou que está investigando o que ocorreu.

“A Secretaria Municipal de Conservação lamenta mais um ato de vandalismo e informa que fará a reposição dos elementos furtados do gradil da estátua de D. Pedro I, na Praça Tiradentes. O monumento é uma das obras restauradas para o Bicentenário da Independência e entregues no dia 7 de setembro deste ano. Existe uma câmera no local e a investigação é de competência das autoridades policiais”, informou, em nota, a secretaria responsável pelos monumentos da cidade.

Entre as partes furtadas do monumento, estão estrelas e ponteiras do gradil, em metal fundido. Nos dois últimos anos, principalmente durante e após o pico da pandemia na cidade, aumentou o número de furtos de metais, revendidos por ladrões e dependentes de drogas a ferros-velhos clandestinos, que funcionam em vários bairros, comprando o material a peso, que depois é revendido para ser fundido.

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Pioneirismo

A estátua, em que dom Pedro I está montado a cavalo e ergue na mão direita o Manifesto às Nações, foi a primeira escultura pública do país. Em 30 de março de 1862, o monumento foi inaugurado com uma grande festa na então Praça da Constituição, com a presença do imperador dom Pedro II.

Em 1855, foram analisados na Academia de Belas Artes 35 modelos de artistas brasileiros e estrangeiros. A comissão escolheu o projeto de João Maximiano Mafra. Já a execução ficou a cargo do francês Louis Rochet, terceiro colocado no concurso.

A estátua e o pedestal foram confeccionados em Paris, na França. Foram transportados de navio e desembarcaram no Brasil em outubro de 1861. Sem contar a base, a escultura ficou com seis metros de altura.

Todo o conjunto da obra chega a mais de 15 metros. Imagens de indígenas e animais estão presentes no pedestal, representando quatro rios nacionais: São Francisco, Madeira, Amazonas e Paraná.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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