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Moradores do Alemão e da Penha recebem 5 mil livros gratuitamente

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Moradores das comunidades do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio, recebem hoje (26) mais de 5 mil livros do projeto social criado pelo jornal Voz das Comunidades.

O nome do projeto, Invasão de Livros, que está na sua terceira edição, faz uma alusão à ação de pacificação realizada pelas forças de segurança do estado, em 2010, que ocupou as duas comunidades.

Os livros serão distribuídos gratuitamente em ruas e vielas do Alemão e da Penha. A ação é um protesto contra a falta de investimentos nas favelas do Rio.

O fundador do Jornal Voz das Comunidades, René Silva, que lançou o jornal quando tinha 11 anos de idade, disse que, durante a ocupação, o governo só entrou com a polícia, numa forma de repressão.

“A Biblioteca Parque está desativada há seis anos, mesmo tempo em que o teleférico parou de funcionar e levava os moradores às partes mais altas da comunidade”, critica.

René disse ainda que o projeto Invasão de Livros, criado em 2020, é uma forma de protesto contra as promessas feitas e não cumpridas pelo estado.

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Cerca de 70 voluntários vão participar da distribuição dos exemplares voltados, em sua maioria, para o público infantil.

As comunidades beneficiadas com a ação são: Morro do Adeus, Fazendinha, Inferno Verde, Favela da Galinha, Casinhas, Mineiros, Campo do Sargento, Central, Favelinha da Skol, Alvorada, Nova Brasília, Merendiba, Terra Prometida, Vacaria e Vila Cruzeiro.

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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