BRASIL
Morre em Niterói o ator e dublador Isaac Bardavid
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O ator e dublador Isaac Bardavid morreu nesta terça-feira (1º), aos 90 anos, em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, onde deu entrada na última quinta-feira (27) para tratar um enfisema pulmonar. A informação foi confirmada pelo neto João Bardavid nas redes sociais. “90 anos, 11 meses e 19 dias. Se bem conheço o coroa, ele diria assim: ‘Toma tendência na vida, meu filho!’ É com essa frase que escrevo que nosso querido ator, dublador, escritor, esposo, pai, vô, bisavô e amigo, hoje, partiu para o plano espiritual”.
Para a família, as lembranças ficarão para sempre. “Isaac sempre fazia os outros sorrirem, sempre fazia piadas, sempre estava feliz. Ele já se perguntava há algum tempo porque ainda estava vivo pois, nessa pandemia, ele recebeu muitas notícias de amigos dubladores morrendo. Ele ficava cada vez mais triste e sem entender como pessoas jovens estavam indo tão antes dele”, escreveu o neto. “Isaac se foi, mas seus trabalhos ficarão aí. Sua voz é imortal enquanto vocês se lembrarem dele”, completou.
Em 2016, Bardavid lançou o livro Versos Adversos, que reúne poemas escritos nos últimos 69 anos. Faleceu antes de ver seu segundo livro pronto. Em março de 2017, foi convidado do programa radiofônico Marca Página, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Voz característica
A voz característica de Isaac Bardavid ficou conhecida ao dublar personagens como Wolverine e Freddy Krueger, além de Esqueleto, do desenho He-Man. No dia 6 de março de 2017, chegou a conhecer pessoalmente o ator australiano Hugh Jackman, que encarnou o personagem Wolverine no cinema. Em mais de 50 anos de carreira como ator, atuou em diversas novelas, como Irmãos Coragem, Escrava Isaura, O Cravo e a Rosa, Além do Horizonte e, mais recentemente, na série Carcereiros.
Descendente de uma família judia turca, Bardavid nasceu no dia 13 de fevereiro de 1931 em Niterói. Era formado em direito, mas preferiu seguir a carreira de ator. Foi radioator da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, atuando na série Teatro de Mistério.
Edição: Paula Laboissière


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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