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Morre no Rio, Maria Helena, a eterna porta-bandeira da Imperatriz

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Maria Helena, chamada pela escola de samba Imperatriz Leopoldinense como eterna porta-bandeira, morreu hoje (20), aos 76 anos, no Rio. Conduzindo o pavilhão da escola, ela tem destaque especial na história do carnaval carioca. Junto com o filho Julinho, seu mestre-sala, o casal garantiu pontos essenciais para seis campeonatos da agremiação nos anos de 1989, 1994, 1995, 1999, 2000 e 2001. “Com seu filho, Chiquinho, a cinderela do subúrbio formou um dos pares mais emblemáticos da folia, participando dos campeonatos de 1989, 1994, 1995, 1999, 2000 e 2001”, postou a escola no seu perfil do Twitter, onde comunicou, com o coração em luto, o falecimento de Maria Helena.

O último ano como o principal casal de mestre-sala e porta-bandeira na Imperatriz foi em 2005, mas não se afastaram da escola. Em 2015, os dois desfilaram em cima de uma alegoria e vestiram as mesmas fantasias com as quais foram campeões em 2000. “Com o coração em luto, a Imperatriz Leopoldinense comunica o falecimento de sua eterna porta-bandeira Maria Helena. Nascida em São João do Nepomuceno em 1945, Maria Helena chegou ao Rio de Janeiro nos anos 60, buscando caminhos para uma vida melhor.”

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A Imperatriz reconheceu a importância de Maria Helena para a escola. “Nosso sentimento é de amor e gratidão por essa mulher guerreira e apaixonante, majestade da Imperatriz do Carnaval. Obrigado por tudo, Maria Helena! Nossos sentimentos aos familiares, amigos, comunidade e todo o mundo do samba”, postou em outra mensagem.

A eterna porta-bandeira nasceu na cidade de São João do Nepomuceno, em Minas Gerais, no dia 2 de maio de 1945. Chegou ao Rio nos anos 60. Na cidade foi doméstica e costureira. Foi com o mestre-sala Bagdá, da Portela que aprendeu a arte que a notabilizou na avenida dos desfiles. Estreou como porta-bandeira no início dos anos 70 na Unidos da Ponte. Depois vieram outras escolas até chegar na Imperatriz.

“De costureira a porta-bandeira, Dona Maria enfrentou diversas provações, até se tornar uma das mais célebres damas da folia. Empunhando a bandeira verde, branca e ouro de Ramos, se tornou uma das mais famosas e notórias personalidades do carnaval, sendo premiada e homenageada por diversos segmentos “, postou a Imperatriz em mais uma mensagem no Twitter.

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Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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