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Morre Roberto Guilherme, o Sargento Pincel

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O ator e dublador Roberto Guilherme, de 84 anos, morreu na manhã de hoje (10) no Rio de Janeiro. Sua carreira na TV e no cinema foi marcada pelo personagem Sargento Pincel, nos filmes e no programa humorístico Os Trapalhões, da TV Globo.

A informação da morte foi confirmada pela Clínica São Vicente, na zona sul do Rio, que afirmou não ter autorização da família para divulgar mais detalhes sobre o ocorrido.

Em uma publicação de despedida, seu perfil nas redes sociais foi atualizado hoje com uma foto de sua última viagem em família.

“Apenas momentos felizes é como ele gostaria de ser lembrado. Então algumas fotos da última viagem que ele fez com a família. Descansa em paz melhor pai, marido, avô, irmão e amigo do mundo. Te amamos para sempre! Aos fãs obrigada por tanto carinho, ele sempre amou vocês.”

Protagonista de Os Trapalhões, o comediante Renato Aragão, que interpretou o Didi Mocó, publicou uma foto com Roberto Guilherme nesta tarde: “Hoje perdi um grande amigo. Meu coração está de luto”, lamentou.

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Dedé Santana, que interpretou o Dedé nos filmes e programas de humor, também homenageou o companheiro e amigo em uma publicação: “Meu amigo, meu grande amigo. Descanse em paz, siga com o dever cumprido. Levou sorrisos para toda uma nação. Agora você é eterno. O eterno Sargento Pincel.”

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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