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Mostra Sesc de Cinema está com inscrições abertas para 6ª edição

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Com o objetivo de incentivar a produção nacional independente, que não chega ao circuito comercial de exibição, a Mostra Sesc de Cinema chega a sua 6ª edição em 2023. As inscrições das obras audiovisuais estão abertas através do site, onde também pode ser consultado o regulamento completo do concurso.

Podem ser inscritas obras finalizadas a partir de 1º de janeiro de 2021 nas categorias curta (de 2 a 29 minutos), média (de 30 a 59 minutos) e longa-metragem (com mais de 60 minutos de duração). O prazo de inscrição vai até 20 de abril. O circuito contará ainda com ações formativas como cursos, oficinas e workshops sobre os diversos assuntos ligados ao audiovisual.

A escolha das obras para a mostra será feita por uma curadoria definida e organizada pelo Sesc com profissionais e especialistas da área de audiovisual e correlatas. O projeto prioriza a seleção de realizadores brasileiros que abordem temas ligados à pluralidade cultural do país ou que se desdobrem em olhares exteriores para as realidades brasileiras.

Os filmes selecionados serão divulgados até o dia 31 de agosto. A Mostra será dividida em Panorama Estadual – com a exibição dos selecionados em cada um dos estados participantes, Panorama Brasil – com os melhores a nível nacional – e Panorama Infantojuvenil – com as obras voltadas ao público específico.

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Exibição e premiação

As exibições, em unidades Sesc e instituições parceiras, ocorrerão no último trimestre do ano. Ao Panorama Brasil, o projeto pagará como prêmio para cada filme selecionado o valor de R$ 2,5 mil brutos para o licenciamento dos direitos autorais dos curta-metragens e exibição pública por um ano; R$ 3,5 mil aos média-metragens; e R$ 5 mil aos longa-metragens.

Iniciado em 2017, a Mostra Sesc de Cinema (MSDC) busca garantir representatividade para produções de todas as regiões, procurando ampliar o acesso da população a uma filmografia que expresse a diversidade da produção contemporânea, sendo um dos principais canais de incentivo e apoio ao cinema independente do país.

*Estagiário sob supervisão de Akemi Nitahara

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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