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Motorista embriagado invade procissão e mata dois fiéis no Pará

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Um carro invadiu a principal procissão católica de Santarém, no Pará, na madrugada desde domingo (4), atropelando 16 pessoas e deixando ao menos dois mortos. A 28ª Caminhada de Fé com Maria faz parte das festividades de Nossa Senhora da Conceição, padroeira da Arquidiocese de Santarém, e percorre 37 quilômetros entre Mojuí dos Campos e Santarém.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) no estado, por volta de 01h30, equipes da corporação, da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e de órgãos municipais escoltavam fiéis que participavam da procissão, que reuniu milhares de pessoas.

“Lamentavelmente, nas imediações do 8º Batalhão de Engenharia de Construção na BR-163, um veículo modelo Fiat Strada, com os faróis apagados, avançou contra os policiais da PRF que realizam o controle de fluxo no local, resultando no atropelamento de 16 (dezesseis) romeiros, sendo confirmado, até o momento, dois mortos”, informou a nota da PRF.

Os mortos no acidente são Ângela Maria Gomes Moraes e o filho dela Marcírio Mendes Moraes Neto. A PRF informou que o carro tentou fugir do local, sendo perseguido por viaturas das forças de segurança, que alcançaram o veículo. Os três ocupantes do carro foram presos com altos níveis de álcool constatados pelo teste de alcoolemia.

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“O condutor foi submetido ao teste do etilômetro, sendo constatado o resultado de 0,46 mg/l de álcool por litro de ar alveolar, configurando o crime de trânsito. Os outros dois passageiros do veículo também foram submetidos ao teste, sendo constatado a embriaguez em ambos, com resultados de 0,46 mg/l e 1,02 mg/l”.

O limite previsto no código Brasileiro de Trânsito é de 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar. Os três homens foram encaminhados à delegacia Santarém.

Segundo a PRF, as vítimas foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros e levadas pelo Serviço Atendimento Médico de Urgência (Samu) ao Posto de Saúde Municipal de Santarém. Sete pessoas ficaram feridas.

“A PRF lamenta profundamente o ocorrido e presta solidariedade aos familiares e amigos das vítimas e participantes da caminhada e esclarece que segue investigando a dinâmica do acidente e colaborando para rigorosa elucidação dos fatos”.

Notas de Pesar

Em nota publicada em suas redes sociais, a Arquidiocese de Santarém, entidade organizadora do evento, manifestou “profundo pesar e solidariedade” pelas vítimas do “lamentável acidente”.

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“Neste momento de dor, rogamos ao Nosso Senhor Jesus Cristo que receba em sua morada celeste as vítimas fatais, e lhes conceda em sua infinita misericórdia o descanso eterno. Ao mesmo tempo, manifestamos o nosso apoio e a nossa solidariedade às vítimas internadas nos hospitais da cidade, e imploramos a Nossa Senhora da Conceição, a intercessão pela plena recuperação de todos”, diz a nota da Arquidiocese.

A prefeitura de Santarém também divulgou nota em que manifesta “voto de profundo pesar” pelo falecimento de Ângela e Marcírio.

“Manifestamos ainda nossa solidariedade e condolências aos familiares e amigos e estamos com nossas equipes acompanhando e à disposição dos familiares desde a hora do ocorrido. Que Deus conforte a família nesse momento difícil de perda e de dor”.

A 28ª Caminhada de Fé com Maria saiu do campo Nogueirão, em Mojuí dos Campos, onde ocorreram shows de bandas católicas e a Missa de Envio da Caminhada antes do início da procissão. O encerramento seria na Praça da Matriz, em Santarém, mas foi cancelado devido ao acidente.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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