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 Mozart abre este mês a temporada 2022 do Theatro Municipal do Rio

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A temporada artística deste ano do Theatro Municipal do Rio de Janeiro (TMRJ) será iniciada no dia 16 de abril, às 16h, com um concerto dedicado a Mozart. A Orquestra Sinfônica e o Coro do Theatro Municipal terão à frente o maestro Felipe Prazeres para execução da Sinfonia 25 em Sol Menor e da Missa em Dó Maior, conhecida como Missa da Coroação

“Vai ser uma tarde muito bonita aqui no teatro”, disse à Agência Brasil o diretor artístico do Municipal, Eric Herrero. Todos os eventos da temporada deste ano serão presenciais, com classificação livre. Os ingressos têm preços que variam entre R$ 15 e R$ 80.

A música brasileira, com um programa dedicado ao indigenismo na ópera, será o foco central da audição programada para o dia 28 de abril, dentro da Série Vozes. A Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal (OSTM), regida pelo maestro Carlos Moreno, apresentará concerto com trechos de O Guarani, de Carlos Gomes, e a ópera em um ato Moema, de Delgado de Carvalho.

“A gente tem muita coisa de músicos e compositores brasileiros nesta temporada e vai ser uma alegria imensa apresentar a Moema, do Delgado de Carvalho, uma ópera muito bonita, com solistas e orquestra”, comentou o diretor artístico. “Após dois anos sem uma temporada completa, em consequência da pandemia, apresentaremos uma programação diversificada, buscando atender ao máximo os anseios do público da casa”.

Lago dos Cisnes

Em maio, o Ballet do TMRJ volta ao palco com o já consagrado O Lago dos Cisnes, de Tchaikovsky, com remontagem e adaptação de Jorge Texera e direção-geral de Hélio Bejani. As sessões serão nos dias 14, 19, 20, 21, 25, 26 e 27, às 19h. Nos dias 15 e 22, as apresentações serão realizadas às 16h e, no dia 18, às 14h, para escolas. No dia 13 de maio, haverá um ensaio geral aberto ao público.

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Em junho, com apresentações nos dias 10 e 11, às 19h, o público terá mais uma ópera em forma de concerto na Série Vozes. Será Carmen de Bizet, com Orquestra e Coro do Municipal sob a regência de Javier Logioia. “Segundo o Guiness Book, é a ópera mais apresentada em todo o mundo, em toda a história”, salientou Eric Herrero. Em seguida, a Escola de Dança Maria Olenewa apresentará a remontagem do balé O Corsário.

O diretor artístico disse que, no dia 8 de junho, será feita uma apresentação para estudantes. “Tem muitas ações no Projeto Escola este ano, porque a gente tem muita preocupação com a formação de público. E o Educativo da casa trabalha de uma forma exemplar, tanto para os balés como para as óperas que teremos ao longo do ano, com apostilas, com visitas na escola. Os alunos já chegarão aqui no teatro sabendo o que vão assistir. Então, a gente quer plantar uma grande e muito boa semente no coração das nossas crianças e dos nossos adolescentes”.

Comemorações

A presidente da Fundação Teatro Municipal, Clara Paulino, destacou que a casa de espetáculos está pronta para receber o público. “A programação deste ano foi pensada com muito cuidado, sabendo da expectativa da população em retornar ao TMRJ em 2022. Ao longo do segundo semestre, além de uma intensa comemoração em nosso aniversário, dia 14 de julho, teremos ainda mais novidades, com produções inéditas e montagens de óperas completas”, informou.

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 Eric Herrero disse que a programação do segundo semestre já está fechada e as atrações serão divulgadas gradativamente, “para manter a curiosidade de todo mundo”. Terá destaque também o bicentenário da Independência do Brasil.

A programação anual da temporada de ópera inclui Dom Giovanni, de Mozart (encenada); O Barbeiro de Sevilha, de Rossini (encenada); Carmen, de Bizet (em concerto); Moema, de Delgado de Carvalho (em concerto); Jupyra, de Francisco Braga (em concerto); Artemis, de Alberto Nepomuceno (em concerto).

A temporada de balé apresentará O Lago dos Cisnes, música de Tchaikovsky e coreografia de Marius Petipa & Lev Ivanov; Macunaíma (estreia mundial), com música de Ronaldo Miranda e coreografia de Carlos Laert; Dom Quixote, música de Ludwig Minkus e coreografia de Marius Petipa.

Já a temporada de concertos brindará os espectadores com o Concerto de Abertura, reunindo obras de Mozart; Noite de Música Francesa, com obras de Saint Saëns, Massenet, Charpentier e Gounod; Concerto da Imperatriz, com peças de Neukomm, Kozeluch e Mozart; Petite Messe Solennelle, de Gioacchino Rossini; Concerto do Bicentenário; Municipal de Portas Abertas – Guia Orquestral, de Benjamin Britten; Gala Lírica – Renata Tebaldi e o Theatro Municipal do Rio de Janeiro (Parceria TMRJ/OSB); e Concerto Halloween, com peças de Mendelssohn, Saint-Saëns e Mussorgssky.

Edição: Fábio Massalli

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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