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MP denuncia por maus-tratos dona de asilo no Rio

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O Ministério Público do Rio de Janeiro, denunciou a empresária Vanessa da Silva Ferro de Souza, proprietária e administradora da casa de repouso para idosos, em Guaratiba, zona oeste do Rio, por maus-tratos que levaram a óbito um dos pacientes da instituição. A denúncia foi feita em abril, mas só foi divulgada hoje (9). 

No domingo (7), a Polícia Civil prendeu em flagrante Vanessa e dois funcionários, pelos crimes de maus-tratos, tortura, sequestro e cárcere privado e fechou a casa de repouso.

A denúncia, ajuizada junto à 40ª Vara Criminal da Capital, relata que, entre os meses de janeiro e maio de 2015, Vanessa colocou em perigo a vida e a saúde de Jorge Luis dos Santos Azeredo, um idoso que estava internado no asilo após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). A casa de repouso privou o idoso do tratamento necessário para sua recuperação, tendo deixado de administrar alimentação e hidratação adequada à vítima, que foi internada por sua filha.

Devido à falta de cuidados adequados, o idoso desenvolveu escaras ou úlceras de pressão pela falta de irrigação sanguínea em pacientes acamados, causadas pela falta de movimentação, higiene e alimentação adequadas.

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No dia 5 de abril de 2015, a filha encontrou Jorge Luis com o corpo coberto de escaras, sem roupas e sujo de fezes. Levado ao Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, na zona oeste da cidade, com quadro de desnutrição, desidratação e pneumonia, Jorge desenvolveu um quadro de infecção generalizada e morreu. 

Vanessa foi denunciada com base no Artigo 136, parágrafo 2º, do Código Penal, que prevê prisão de quatro a 12 anos.

Edição: Fábio Massalli

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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