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MP e polícia combatem tráfico de drogas e roubo de cargas no Rio

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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) e policiais civis da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme) deflagraram, hoje (22), a Operação Contra Ataque.

Segundo a Secretaria de Estado de Polícia Civil, oito pessoas foram capturadas. Os agentes buscam cumprir 21 mandados de prisão preventiva pelo crime de associação criminosa e 32 de busca e apreensão contra alvos vinculados a uma facção criminosa, nas ruas da Pavuna, na zona norte do Rio, em outros endereços na capital e no município de Belford Roxo, na Baixada Fluminense.

Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Especializada em Crime Organizado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). Integrantes das delegacias do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) também participam da operação.

Segundo a secretaria, as investigações da Desarme começaram no fim de 2019, quando traficantes do Complexo da Pedreira e do Complexo do Chapadão, na Pavuna, tiveram diversos confrontos, aumentando o número de homicídios na região.

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“O trabalho policial revelou que a facção criminosa que atuava na Pedreira tinha núcleos responsáveis pelo tráfico de drogas, roubo de cargas, comércio de armas e munições e receptação de produtos roubados. Durante as investigações, alguns dos integrantes do grupo foram presos”, informou.

Roubos

O MPRJ disse que, depois da prisão de um dos denunciados por tráfico de drogas, foram identificados integrantes da organização criminosa que atuava na Pavuna e adjacências e praticava roubos de cargas na Via Dutra e Avenida Brasil e de pessoas em transporte coletivo, e no abastecimento dos receptadores de cargas roubadas.

A denúncia do MP apontou que a organização criminosa tem estrutura hierárquica e ainda é ajustada por uma perfeita divisão de tarefas.

“De modo que os integrantes do núcleo de roubo de cargas fundamentam boa parte de suas ações nas demandas do núcleo dos receptadores, já possuindo os produtos roubados destino certo para fins de subsequente comercialização ilícita. Para além da venda direta de mercadorias a interessados, com os quais os integrantes da organização realizam contato imediato, um dos principais pontos de exposição para venda dos produtos roubados é a Rua do Meio, situada no centro de Belford Roxo, onde integrantes da organização montam suas bancas”, acrescentou.

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* Matéria atualizada às 9h24 para acréscimo no total de presos.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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