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MPRJ e Polícia Civil investigam quadrilha de roubo de combustível

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Na manhã de hoje (22), o Ministério Público do Rio de Janeiro e a Polícia Civil deflagraram uma operação para prender integrantes de uma quadrilha responsável por furtar combustível de dutos da Transpetro.

A ação, do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) e da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), cumpre quatro mandados de prisão e 11 de busca e apreensão, expedidos pela 3ª Vara Especializada em Crime Organizado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).

De acordo com o MPRJ, a investigação começou quando a Transpetro constatou o furto de petróleo de seus dutos em janeiro deste ano. “Após cientificada de nova despressurização nos dutos, uma equipe da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados seguiu ao local e, ao desembarcarem da viatura, os policiais civis foram surpreendidos por disparos de arma de fogo contra eles”, informou o órgão.

Os policiais encontraram no veículo abandonado documentos, telefone celular e munição. A investigação apontou para uma organização criminosa liderada pelo policial militar Claudio Rafael Bernardino. Também foram denunciados pelo MPRJ como integrantes da quadrilha Carlos Alberto Rabelo Costa, Claudio Henrique Bispo de Rezende, Saulo Lemos e Silva, Gabriel Lucas de Almeida Silva, vulgo Tartaruga, e Jhony Soares França.

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A Secretaria de Estado de Polícia Militar confirmou a prisão de um policial militar na manhã de hoje, em Itaguaí: “o policial militar, lotado no 18ºBPM, é suspeito de envolvimento em uma quadrilha especializada em furto de petróleo. Duas granadas, duas pistolas de airsoft, dois fuzis de airsoft, uma espingarda, uma algema, um coldre, carregadores de pistola e munições foram apreendidos na casa do policial”.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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